Para Haddad, 'golpe' é termo 'duro' para falar sobre processo contra Dilma
Bruno Poletti -24.jun.2016/Folhapress | ||
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT) |
O prefeito Fernando Haddad (PT) afirmou nesta quarta-feita (10) que a palavra golpe é "um pouco dura" para classificar o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff (PT).
A afirmação foi feita em entrevista ao jornal "Estado de S. Paulo".
"Golpe é uma palavra um pouco dura, que lembra a ditadura militar. O uso da palavra golpe lembra armas e tanques na rua", disse Haddad.
O prefeito, porém, criticou o presidente interino Michel Temer (PMDB). "Não me parece de bom tom o que vem acontecendo: um vice se insurgir contra a cabeça de chapa", disse Haddad.
Ele afirmou considerar "casuísmo" o processo de impeachment.
O prefeito ainda sinalizou não querer a presença de Dilma em seu palanque de campanha. "Ela está vivendo um momento difícil e me solidarizo. Sobrecarregá-la mais com esse tipo de abordagem não seria justo. Seria desrespeitoso tratar um drama desse pensando se dá voto ou não".
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade