Polícia Civil prende suspeito de destruir carro da instituição
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Cleberson dos Santos, suspeito de destruir um carro da Polícia Civil na última quarta-feira (31) |
A Polícia Civil de São Paulo prendeu na manhã desta sexta (2) um dos suspeitos de destruir uma carro da instituição na última quarta-feira (31) na capital. O detido é Cleberson dos Santos, foragido da Penitenciária 2 de Hortolândia desde janeiro do ano passado. Ele foi condenado duas vezes por furto qualificado em Taquarituba, no interior de São Paulo, e também no Paraná por crime não especificado. Após uma saída temporária autorizada no natal de 2014 não retornou.
Cleberson foi preso na rua Maracaí, na Aclimação, a cerca de cinco quilômetros do Largo do Arouche – local onde ocorreu a depredação do veículo policial.
Outras duas pessoas também foram detidas após supostamente terem arremessado pedras contra policiais militares, durante manifestação realizada na noite de quinta-feira (1), na região central de São Paulo.
Um advogado de 35 anos e um funcionário público de 27 foram encaminhados ao 78º Distrito Policial (Jardins), onde foram registrados termos circunstanciados por desacato e arremesso de projétil.
De acordo com agentes do 7º Batalhão Metropolitano, o advogado ofendeu policiais e atirou pedras e garrafas contra eles. Segundo a polícia, os objetos que teriam sido atirados pelo suspeito foram apreendidos para perícia.
Já o funcionário público teria atirado pedras em policiais e em uma viatura. Durante a manifestação, segundo a secretaria de Segurança, ele estava com o rosto encoberto por uma camiseta e escondia pedras nos bolsos.
Após o registro da ocorrência na delegacia, os dois foram liberados.
PROTESTOS
O caso ocorreu durante protesto contrário ao impeachment ex-presidente Dilma Rousseff, no qual a Polícia Militar e manifestantes entraram em confronto.
Na quinta-feira (1º) houve novamente enfrentamento entre polícia e manifestantes.
Outro protesto está marcado para domingo (4) na avenida Paulista, mesmo com a proibição imposta pela secretaria de Estado da Segurança Pública.
O governo de São Paulo havia proibido protestos no domingo por causa da passagem da tocha paraolímpica pela avenida, por volta das 13h30. O ato contra o governo de Michel Temer, inicialmente marcado para as 14h, foi adiado para as 15h.
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