Ex-bilionário, Eike apostava em pasta de dentes antes de ser alvo da PF
O esotérico Eike Batista apostava na letra X: símbolo da multiplicação, estava cravada no nome de todos os seus negócios, como superstição.
Mas a partir de 2013, a fortuna daquele que chegou a estampar capas de revistas nacionais e estrangeiras como o maior bilionário brasileiro, alvo de mandado de prisão na manhã desta quinta (26) por uma das fases da Operação Lava Jato, viveu a subtração progressiva de seu império.
Antes da operação, em 2016 o empresário quis cooperar. Espontaneamente, depôs ao Ministério Público Federal que Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda, lhe pediu R$ 5 milhões para o PT, em 2012. o episódio resultou na prisão do petista.
No final do ano, Eike voltou à instituição para esclarecer o R$ 1 milhão que seu conglomerado EBX depositou em 2013 ao escritório da mulher de Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo: era o pagamento por um serviço prestado ao Porto de Açu, um de seus negócios no norte do Rio.
Com esses lances, segundo a revista "Piauí", acreditava estar a salvo da Lava Jato. E, naquele momento, tentava se reerguer apostando em uma nova pasta de dentes : a Elysium, inspirada nos campos paradisíacos para onde os heróis iam após a morte.
Segundo seu advogado, Eike está viajando pelo exterior —por isso, não foi localizado pela Polícia Federal em sua casa nesta manhã.
Relembre os lances da vida do ex-bilionário, que começou explorando ouro na Amazônia:
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Cronologia Eike Batista |
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