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28/05/2010 - 16h38

Após declarações de Serra, Lula afaga presidente da Bolívia

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SAMANTHA LIMA
DO RIO

Último a chegar ao local designado para a foto dos chefes de Estado presentes ao 3º Fórum da Aliança de Civilizações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dirigiu os cumprimentos mais efusivos ao presidente da Bolívia, Evo Morales.

Anteontem, o governo de Morales foi alvo de críticas do pré-candidato à presidência José Serra (PSDB), que afirmou que o governo da Bolívia é "cúmplice" do tráfico de cocaína para o Brasil. O tucano fez as declarações sobre a Bolívia quando falava sobre a ideia de criar um Ministério da Segurança Pública caso ele seja eleito sucessor do presidente Lula.

"A cocaína vem de 80% a 90% da Bolívia, que é um governo amigo, não é? Você acha que a Bolívia iria exportar 90% da cocaína consumida no Brasil sem que o governo de lá fosse cúmplice? Impossível. O governo boliviano é cúmplice disso. Quem tem que enfrentar esta questão? O governo federal", disse na ocasião.

Depois do programa, questionado pelos jornalistas, o pré-candidato do PSDB afirmou que o governo boliviano faz "corpo mole" ao permitir que, "de 80%, 90%" da cocaína que entra no Brasil venha "via Bolívia".

"É um problema de bom senso. Você acha que poderia entrar toda essa cocaína no Brasil sem que o governo boliviano fizesse, pelo menos, corpo mole? Eu acho que não", disse Serra, que definiu a afirmação sobre a suposta conivência do governo do presidente Evo Morales com o tráfico de drogas como "uma análise": "Eu não fiz uma acusação".

Encontros

Depois do almoço que ofereceu aos chefes de Estado, Lula iniciou rodada de encontros bilaterais reservados. Primeiro, foi a vez do premiê português, José Sócrates. Na sequência, entrou o primeiro ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.

Às 17h30, é prevista reunião com a presidente da Argentina, Cristina Kirchner. A expectativa é que Lula aborde na conversa as restrições que algumas empresas brasileiras passaram a sofrer nas últimas semanas para exportar produtos alimentícios ao país vizinho --o que é negado pelo governo argentino.

 

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