Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
04/06/2010 - 19h40

PT de Minas cria movimento "Empurrado eu não vou"

Publicidade

RODRIGO VIZEU
DE BELO HORIZONTE

Às vésperas do provável anúncio do senador Hélio Costa (PMDB) como cabeça da chapa única com o PT para o governo de Minas, a militância petista no Estado lançou na internet uma espécie de campanha de resistência contra a decisão, tomada pelas cúpulas nacionais dos dois partidos.

Chamado de "Empurrado eu não vou", o movimento no Twitter insiste no nome do ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT) como cabeça de chapa. A campanha ganhou o apoio do presidente do PT mineiro, deputado federal Reginaldo Lopes, que negou que já haja uma definição sobre a chapa.

"Estamos aos 40 do segundo tempo, ainda temos jogo", afirmou o deputado federal Miguel Corrêa Júnior (PT-MG), um dos principais interlocutores de Pimentel e que também apoiou o "Empurrado eu não vou".

O movimento também foi defendido pelo deputado federal Lincoln Portela (PR-MG). Reportagem de hoje da Folha mostrou que PR e PSB, aliados de PT e PMDB no campo nacional, podem preferir apoiar a reeleição de Antonio Anastasia (PSDB) se o candidato da oposição for Hélio Costa.

O nome da campanha repete uma declaração do ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG), que em março, ao ser mais uma vez pressionado a ser vice do tucano José Serra, disse: "Não adianta empurrar, empurrado eu não vou".

Aécio afirmou que a frase foi usada por seu avô Tancredo Neves em 1985, quando fora pressionado pelo então deputado João Amazonas para assumir "posições radicais" para a época.

Encontro

PT e PMDB de Minas se reúnem neste domingo, em BH, para tentar fechar cabeça de chapa. O encontro serve para cumprir o roteiro definido anteriormente pelos partidos, mas o anúncio final só será feito na segunda-feira, em Brasília, na presença das cúpulas nacionais.

As manifestações na internet sinalizam que o PT mineiro pode preferir não ceder em BH, mostrando à militância que "lutou até o final" e deixando a responsabilidade da desistência para o PT nacional.

O presidente do PMDB mineiro, deputado federal Antonio Andrade, limitou-se a dizer hoje que a reação é "natural". Ele disse esperar que o acerto final seja selado em Minas mesmo, no domingo.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página