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03/07/2010 - 22h10

Em Alagoas, Serra diz que trocou de vice por reviravolta no Paraná

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FÁBIO GUIBU
ENVIADO ESPECIAL A MACEIÓ (AL)

O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, disse hoje, em Maceió (AL), que a decisão de escolher o vice da sua chapa, Indio da Costa (DEM-RJ), foi dele, e não do partido aliado.

"Não houve pressão, nenhuma pressão", afirmou. "Eu poderia ter escolhido [um candidato] do PSDB ou do DEM, mas tinha um rapaz que eu particularmente gostava", declarou, referindo-se ao deputado federal do Rio.

Segundo o tucano, "em nenhum momento" houve recuo na sua decisão de manter o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) como seu vice, por imposição do DEM. "Dias ia permanecer vice, acontecesse o que acontecesse com outros partidos e tudo mais", declarou.

A mudança, afirmou, ocorreu porque Osmar Dias (PDT-PR), irmão de Alvaro, decidiu disputar o governo do Paraná, apoiando a coligação da candidata petista, Dilma Rousseff.

Para Serra, a chapa puro-sangue "acrescentava votos nitidamente", mas "não deu certo porque houve a mudança de uma das pessoas que tinha se comprometido".

"Isso acontece na vida. Aquele esquema se desfez, e nós partimos em poucas horas para escolher outro candidato, que foi um candidato escolhido por mim", declarou.

Serra disse que, "na escala de política", o que mais gosta de fazer é "contato com as pessoas" e o que menos gosta é "reunião para discutir cargos".

"Não vou discutir cargos antes de ganhar a eleição e não vou botar ninguém em alto cargo do governo indicado por partido ou por grupo de parlamentares", afirmou. Em seguida, criticou o governo federal por deixar "loteados" a Fundação Nacional de Saúde e os Correios.

Enchentes

Em Alagoas, o candidato tucano sobrevoou alguns municípios afetados pelos temporais de duas semanas atrás. O Estado é governado pelo tucano Teotonio Vilela Filho. Serra disse que ficou impressionado com o que viu e afirmou que "o país como um todo não está preparado para o enfrentamento de catástrofes como as que vêm se repetindo".

Serra defendeu maior participação federal. "Temos que criar uma Defesa Civil nacional com uma tropa permanente e atuante, com técnicos próprios para poder ter uma intervenção rápida."

"O Brasil inteiro tem que estar coberto por uma estrutura de informação meteorológica mais sofisticada para que, em três horas, seja possível começar a mobilização em torno das áreas de risco", disse. "Isso pressupõe um trabalho de levantamento geológico no Brasil inteiro."

"Se eu for presidente, podem estar certos, esse esquema vai estar montado, o Brasil inteiro vai estar coberto com sistema de radares, de satélite, capaz de atuar com eficácia", declarou.

 

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