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Serra diz que "tática do medo" é "bobagem"
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GABRIELA GUERREIRO
ENVIADA A PALMAS
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, classificou nesta terça-feira de "bobagem" a afirmação de sua adversária Dilma Rousseff (PT) de que a oposição prega a "tática do medo" para desconstruir a imagem da petista - como teria ocorrido nas eleições de 2002.
Sem polemizar com Dilma, Serra disse que prefere discutir temas importantes para o país. "[Isso] é bobagem. Eu quero debater propostas para os problemas do país e dos Estados", afirmou.
Dilma acusou hoje o tucano, durante visita a Pernambuco, de olhar para o "retrovisor" e estimular o medo na população.
Em sua passagem por Palmas, Serra evitou comentar temas nacionais ou ligados a Dilma. O tucano classificou de "tró ló ló" e "ti ti ti"os assuntos relacionados ao seu embate com a petista. "Quero falar mais do Tocantins. Depois eu falo do ti ti ti e do tró ló ló."
O tucano se recusou a responder perguntas ligadas a Dilma, priorizando temas relacionados ao Estado.
Caminhada
O principal ato de campanha de Serra em Palmas foi uma caminhada na avenida central da cidade, que durou mais de uma hora. Cercado por populares e aliados políticos, o tucano visitou lojas, conversou com a população e posou para fotos. Acompanhado por um carro de som, o tucano foi cercado por seguranças para evitar que fosse empurrado em meio ao tumulto.
Serra tem o apoio do candidato ao governo do Estado, Siqueira Campos (PSDB). O tucano contratou militantes para recepcionarem Serra com bandeiras e adesivos. Siqueira pagou um ônibus para levar cerca de 30 pessoas para a caminhada. A maioria recebe salário mensal de R$ 510 para fazer campanha para Siqueira em Taquaral, situado a duas horas de Palmas, durante o período da campanha.
Candidatos a deputados estaduais e federais também mobilizaram militantes que recebem salário na campanha para aumentar o público durante a caminhada.
Ao longo da caminhada, Serra foi acompanhado por produtores que registraram imagens para o programa eleitoral do tucano na TV. O candidato entrou em uma farmácia que vende remédios genéricos, conversou com populares e vendedores. Serra se intitula o criador dos genéricos no país durante sua gestão no Ministério da Saúde, enquanto Dilma reivindica a paternidade dos genéricos para o ex-ministro do governo Itamar Franco, Jamil Haddad.
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