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20/08/2010 - 15h57

TRE de Sergipe pede carro blindado ao TSE após atentado contra juiz

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MATHEUS MAGENTA
DE SALVADOR

O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Sergipe aprovou ontem a requisição formal ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de um carro blindado para reforçar a segurança do desembargador e presidente do TRE-SE, Luiz Mendonça, alvo de um atentado em Aracaju, na quarta-feira (18).

Não há informações se o carro será comprado ou emprestado pelo TSE. Após a tentativa de homicídio, a segurança do magistrado e da família dele foi reforçada. Ele já retornou ao trabalho e disse que sua rotina não será alterada em razão do atentado.

Na quarta, o carro que conduzia Mendonça ao trabalho foi alvejado por quase 40 tiros. O motorista do veículo em que estava o juiz foi atingido pelos disparos e continua internado em estado grave.

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Até o momento, ninguém foi preso pela polícia. A busca por suspeitos já chegou a outros três Estados da região, além de Sergipe: Bahia, Alagoas e Pernambuco.

O presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, disse hoje que "esse é o momento de repensarmos a segurança da magistratura brasileira e dos funcionários da Justiça". Ele participa do 50º Encontro do Colégio de Presidentes dos TREs, em Brasília.

Em entrevista à Folha ontem, o presidente do TRE sergipano descartou que o crime tenha motivação política.

"Eu conheço muito bem todos os grupos políticos aqui de Sergipe. Suas vontades se manifestam em assumir o poder pelo viés da popularidade, e não da violência", disse.

Lewandowski afirmou durante entrevista coletiva em Aracaju na quarta-feira que não excluiu a hipótese de que o atentado tenha motivação política.

"O desembargador atuou em vários casos complicados, trabalhou para a prisão de vários criminosos. Pode ser uma vingança de alguém atingido por alguma ação que ele tenha desencadeado quando promotor de Justiça ou secretário da Segurança Pública", disse o ministro.

Formado em direito pela Universidade Braz Cubas, Mogi da Cruzes (SP), Mendonça foi promotor de Justiça em Sergipe e secretário de Segurança Pública do Estado entre 2003 e 2005, quando foi nomeado para o Tribunal de Justiça pelo então governador João Alves Filho (DEM, na época PFL).

 

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