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24/08/2010 - 08h32

É preciso cuidado com depoimento em delação premiada, diz advogado da Universal

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MARIO CESAR CARVALHO
DE SÃO PAULO

O advogado criminalista da Universal Antônio Sérgio de Moraes Pitombo diz que não pode se manifestar sobre a investigação da Promotoria de Nova York porque se trata de um caso de cooperação internacional entre Brasil e EUA, cujas informações são confidenciais.

Ele confirma, porém, que a apuração existe.

Moraes Pitombo aceitou falar genericamente sobre as suspeitas que recaem sobre a igreja. Segundo ele, é preciso relativizar a palavra dos doleiros que estão colaborando com as investigações nos EUA e no Brasil.

EUA investigam Igreja Universal por remessas de R$ 420 milhões
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"Não posso me manifestar sobre o mérito do processo, mas é preciso tomar muito cuidado com a palavra de colaboradores que cometeram crimes e estão tentando reduzir suas penas", afirma.

Segundo o advogado, há centenas de casos de delação premiada nos EUA em que supostos colaboradores da Justiça mentiam para proteger clientes ou para colocar a polícia atrás de pistas falsas.

A suspeita de remessa ilegal é incompatível com os padrões de administração da Universal, na visão dele. "Pelos cuidados fiscais e contábeis da igreja, a remessa [de dólares por doleiros] seria completamente inviável".

Ainda segundo ele, o volume de remessas citado pelos doleiros não faz o menor sentido. "Remessas na proporção de R$ 5 milhões por mês são inverossímeis", afirma.

 

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