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25/08/2010 - 13h43

Na TV, Mercadante mostra programa cortado e Aécio recomenda Aloysio ao Senado

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DE SÃO PAULO

O candidato do PT ao governo paulista, Aloizio Mercadante, preencheu o horário eleitoral desta tarde com cenas repetidas após perder mais de 1/4 do seu horário na TV.

O programa desta quarta-feira perdeu 1min24s dos 4min16s a que o senador Mercadante tinha direito. Nesse momento, a tela ficou azul, com letras brancas alertando que aquele horário era reservado para o horário eleitoral gratuito.

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Para o juiz Luís Francisco Aguilar Cortez, da Justiça Eleitoral de São Paulo, o petista foi erroneamente beneficiado pela aparição na propaganda de candidatos a deputado estadual e federal (Câmara dos Deputados e Assembleia Legislativa). Por isso, perdeu 51 segundos do tempo na TV.

Restou ao programa repassar a biografia do senador e apostar em depoimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Amigo de longa data, Lula ressalta que Mercadante recusou um ministério para ficar no Senado, onde seria mais útil a Lula.

PSDB

A propaganda do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que tenta prolongar a gestão tucana de 16 anos em São Paulo, bateu mais uma vez na tecla do ensino técnico --bandeira levantada por praticamente todos os candidatos. Numa cena, Alckmin aparece em meio às obras do que será uma Fatec (Faculdade de Tecnologia) próxima ao metrô Itaquera.

Ele promete, ainda, que ampliará os atendimentos do Poupatempo, sistema criado nos anos 90 que agiliza serviços como emissão de carteiras de identidade e profissional. Segundo a propaganda tucana, os atendimentos diários passarão dos atuais 100 mil a 140 mil.

Na TV, o discurso tucano é bem menos agressivo do que no rádio --mídia em que são comuns ataques mais diretos a adversários. Minutos antes, por exemplo, a propaganda radiofônico de Alckmin citava "programa de candidato que só fala e não faz nada".

OUTROS PARTIDOS

O candidato do PV ao Palácio dos Bandeirantes, Fábio Feldmann, disse que São Paulo cumpre no país o mesmo papel de "Estado orientador" que a Califórnia assume nos Estados Unidos.

Já Celso Russomano (PP) foi às ruas para escutar queixas da população quanto ao sistema de saúde estadual --uma das principais bandeiras do adversário com mais força nas pesquisas estaduais, Geraldo Alckmin.

Candidato do PSB ao governo, Paulo Skaf usou boa parte de seu programa para reclamar do curto tempo na TV (1min19s) e convidar o eleitor para conferir suas propostas na internet.

CORRIDA AO SENADO

Como parte da estratégia de alavancar a candidatura de Aloysio Nunes Ferreira ao Senado, o PSDB convocou sua alta cúpula a se pronunciar na propaganda. Depois de receber palavras de incentivo de José Serra e Fernando Henrique Cardoso, Aloysio contou hoje com a participação em seu programa do ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves, que também tenta emplacar no Senado.

Paulo Maluf, que corre o risco de ser considerado inelegível pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) após ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa por juízes do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) paulista, permanece como estrela principal do PP. Candidato a deputado federal, ele atua como puxador de votos para a legenda.

Já Marta Suplicy, candidata do PT ao Senado, teve novamente a presença do senador e ex-marido, Eduardo Suplicy, em sua propaganda eleitoral. No programa de rádio, foi o filho e cantor Supla que recomendou os eleitores a votarem na mãe.

 

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