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Dilma diz que sua experiência empresarial foi sepultada pela variação cambial
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FERNANDA ODILLA
MÁRCIO FALCÃO
RANIER BRAGON
DE BRASÍLIA
A candidata petista à Presidência, Dilma Rousseff, disse na tarde desta terça-feira que sua experiência no mundo empresarial foi sepultada pela "variação cambial" da década de 90. Segundo ela, o negócio quebrou por causa da disparada do dólar.
Entre 1995 e 1996, Dilma foi sócia gerente da Pão & Circo, empresa que importava bugigangas do Panamá para revender a lojistas de Porto Alegre (RS). Artigos de bazar e brinquedos, em especial os dos Cavaleiros do Zodíaco --animação japonesa sobre jovens guerreiros-- eram o forte do negócio.
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"Quando o dólar está 1 por 1 e passa para 2 ou 3 por 1, ele [o microempresário] quebra. É isso que acontece com o microempresário, ele fecha. A minha experiência é essa e de muitos microempresários desse pais", disse a candidata.
Aproveitando a estabilidade do real em relação ao dólar e um período em que artigos importados ainda eram novidade no mercado brasileiro, Dilma apostou em artigos populares comprados na Zona Franca de Colón, no Panamá, para revendê-los no atacado e também no varejo.
Em parceria com a cunhada Sirlei Araújo, o ex-marido Carlos Araújo e o sobrinho João Vicente, a candidata abriu sede e filial em Porto Alegre. O negócio foi extinto oficialmente em 1998, mas dois anos antes Dilma e os sócios já haviam fechado a empresa e encerrado as atividades.
"Naquela época, a variação cambial teve muito efeito e também da própria dificuldade que você faz tudo com capital próprio. Na prática, dei uma força para minha cunhada que, por vários motivos, estava sem emprego e tinha que sustentar quatro filhos. Mas tenho muito orgulho daquilo", afirmou Dilma.
Segundo registro na Junta Comercial do Rio Grande do Sul, a empresa de Dilma podia comercializar, importar e exportar de tudo um pouco: confecções, couro, eletrônicos, tapeçaria, livros, bijuteria, flores naturais e artificiais, bebidas e tabaco. Vizinhos da filial, que funcionava num centro comercial na capital gaúcha, lembram que a loja era muito simples e os produtos bastante populares.
Dilma falou sobre sua experiência como microempresária na tarde desta terça-feira, após encontro com Robson Andrade, presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), para tratar de políticas para o setor.
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