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Senadores da base aliada criticam violação de sigilo de Verônica Serra
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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Senadores da base aliada do governo Lula ocuparam o plenário da Casa nesta quarta-feira para criticar a violação do sigilo fiscal de Verônica Serra, filha do candidato do PSDB à Presidência, José Serra. O senador Francisco Dornelles (PP-RJ) cobrou providências do governo no caso ao pedir que a Receita Federal faça uma intervenção na unidade de Mauá (SP), onde ocorreram as violações dos sigilos fiscais de Verônica Serra e pessoas ligadas ao PSDB.
"Exijo do secretário da Receita intervenção nas delegacia de Mauá, assim como a demissão em massa dos envolvidos. Se isso foi feito com a senhora Verônica, pode ser feito com qualquer pessoa."
O senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disse que a violação dos dados fiscais é prática no governo Lula. "Houve a quebra do sigilo bancário de um motorista, porque esse motorista disse que pessoas da alta cúpula governamental, inclusive o ex-ministro Antônio Palocci, reuniam-se com certos lobistas, para, vamos dizer, tratar de negócios."
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A oposição se revezou no plenário para acusar a campanha da candidata Dilma Rousseff (PT) de envolvimento nas quebras de sigilos. Vice-presidente do PSDB, a senadora Marisa Serrano (MS) disse que o governo promoveu "escalada autoritária" para aparelhar o Estado na campanha eleitoral.
"É terrorismo de Estado. É um ataque perigoso contra a integridade da cidadania. Eles primeiro invadem a nossa privacidade para depois roubar as nossas ideias, as nossas vontades, os nossos sonhos e as nossas almas."
Entre os 140 cidadãos que tiveram seus sigilos violados pela Receita Federal, está o suplente de Marisa Serrano, o empresário Antônio Russo Neto. "Russo ficou perplexo quando lhe perguntei sobre esse assunto, porque ele me disse, inclusive, que a prestação de contas dele é feita em São Paulo, não tem nada a ver com Mauá nem com o ABC Paulista."
Para o senador Flavio Arns (PSDB-PR), a candidata Dilma Rousseff (PT) não poderia ter classificado a violação dos sigilos de "factóides". "Não é a postura de uma candidata a Presidente da República e não é a postura de alguém que diga que vai preservar o que existe de mais sagrado no Brasil, que é a liberdade, a democracia."
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