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Saúde nega participação da Casa Civil na compra de remédio para gripe suína
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DE SÃO PAULO
O Ministério da Saúde negou, em nota à imprensa, que a compra do medicamento Tamiflu --usado para tratar casos de gripe suína-- tenha tido a participação da Casa Civil. A pasta afirma que o negócio foi tratado entre o ministério e o laboratório Roche.
Reportagem da revista "Veja" publicada neste sábado afirma que o ex-assessor da Casa Civil Vinícius de Oliveira Castro, apadrinhado político da ex-ministra Erenice Guerra e sócio de Israel, filho dela, recebeu R$ 200 mil em dinheiro vivo como propina advinda da compra emergencial de Tamiflu feita pelo governo em junho de 2009.
Apadrinhado de Erenice na Casa Civil recebeu propina de R$ 200 mil, diz revista
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Segundo a revista, o dinheiro era um agrado para que ele se calasse a respeito da suposta compra superdimensionada do medicamento, que custou aos cofres públicos R$ 34,7 milhões, e teria sido feita para a obtenção de uma comissão pelo negócio.
De acordo com o Ministério da Saúde, no auge da epidemia do vírus A (H1N1), a chamada gripe suína, o governo brasileiro chegou a ter uma quantidade de Tamiflu suficiente para tratar 24,5 milhões de pessoas. Desse total de tratamentos, apenas 4,86 milhões chegaram a ser distribuídos a Estados e municípios. O restante está estocado.
Além desse quantitativo, o ministério também subsidia a venda do medicamento em farmácias e drogarias por meio do programa Farmácia Popular.
Fabricado apenas pelo laboratório Roche, o Tamiflu foi o medicamento utilizado no Brasil para tratar principalmente os pacientes da gripe em estado mais grave.
Quando os primeiros casos da doença foram registrados em maio do ano passado, o país já tinha uma reserva de 10 milhões de tratamentos, adquirida em 2006 para enfrentar uma possível pandemia do vírus da gripe aviária.
Além desse estoque, no ano passado, o Ministério da Saúde adquiriu, sem licitação, 14,5 milhões de tratamentos, ao custo de R$ 400 milhões.
A pasta afirma, por meio de nota, que o montante foi decidido pelo seu Departamento de Vigilância Epidemiológica, e que o critério adotado é o número de tratamentos necessários para proteger 10% da população, percentual estabelecido de acordo com modelo matemático do CDC (centro de controle de doenças) dos Estados Unidos.
Ainda segundo o ministério, Estados Unidos, Reino Unido e Japão, entre outros, adquiriram tratamentos suficientes para atender de 30% a 80% da sua população.
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