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Presidente do PSDB critica ato político contra imprensa em SP
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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra, divulgou nota para rebater as acusações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à mídia.
"O presidente da República apequena e mancha a investidura que recebeu para jogar-se numa aventura ilegal, subvertendo as leis e as normas básicas do jogo democrático. Sob o pretexto de popularidade, os patrocinadores da chapa oficialista consideram-se inimputáveis."
Na nota, Guerra afirma que o ato político convocado para criticar a imprensa abala o pilar de liberdade de expressão instituído pela Constituição Federal.
"O povo brasileiro não é bobo. Não se deixará intimidar, nem se deixará levar por previsões que dão como terminada, e com resultado apurado, uma eleição que ninguém ainda votou. Querem ganhar no grito, na pressão e na ameaça."
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"Na reta final da eleição, a campanha presidencial no Brasil enveredou por um caminho perigoso. Não se discutem mais os reais problemas do Brasil, nem os programas dos candidatos para desenvolver o país e para garantir maior justiça social."
No último sábado, Lula fez fortes ataques à imprensa em comício em Campinas (SP) e afirmou que alguns veículos de imprensa se comportam como partidos políticos.
Entidades também preparam para esta quinta-feira um ato público contra a "baixaria nas eleições" e contra o "golpe midiático que têm como objetivo forçar a ida do candidato do PSDB [José Serra] ao segundo turno".
O convite para o evento acusa a imprensa de "castrar o voto popular".
O ato político, diz Guerra, tem o apoio do PT, da campanha de Dilma Rousseff e de setores sindicais. "A convocação de um ato destinado a esse fim explicita a vocação autoritária desses apoiadores".
Mais cedo, o presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, também reagiu aos ataques de Luiz Inácio Lula da Silva à imprensa e ao ato público;
Cavalcante disse que "não existe democracia sem liberdade de expressão", por isso Lula deveria respeitar a Constituição Federal.
"Esse é princípio constitucional que cabe a todos nós zelar, sobretudo o presidente. Ele cabe respeitar a Constituição mais do que todos os brasileiros. Eu tenho certeza que ele há de cumprir seu compromisso, seu juramento, de respeitar a Constituição. E dentre esses compromissos está o respeito à liberdade de expressão", afirmou o advogado.
Vice-presidente do PSDB, a senadora Marisa Serrano (MS) disse que o ato fere a democracia brasileira.
"O presidente Lula, o seu partido e as organizações sindicais que o apoiam estão planejando fazer um ato contra a liberdade de imprensa nos próximos dias. Trata-se de uma insensatez que assombra aqueles que acreditam na democracia e que lutaram contra a ditadura neste país."
Serrano comparou as críticas de Lula à imprensa ao comportamento de chefes de Estado que vem adotando "comportamentos ditatoriais" --como Hugo Chávez, da Venezuela.
"Lembremos o que vem acontecendo na Venezuela, onde o presidente Chávez tem fechado emissoras de TV e rádio, boicotando jornais, censurando jornalistas. Lembremos o que vem ocorrendo em vários países ditatoriais onde a liberdade de imprensa não existe e todas as informações estão sob o controle do governo."
Em defesa de Lula, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) disse que as críticas do presidente não configuram atentado à liberdade de imprensa.
"Eu tenho a convicção de que foi mais esse o sentido das palavras do presidente Lula, que avaliou que alguns órgãos de imprensa, por vezes, querem tanto atacá-lo e também ao seu Governo e que vão, muitas vezes, além daquilo que efetivamente acontece."
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