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Temer tenta acalmar peemedebistas abandonados no 1º turno e derrotados nas urnas
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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Na tentativa de unificar o PMDB em torno da campanha de Dilma Rousseff (PT) no segundo turno das eleições presidenciais, o deputado Michel Temer (PMDB-SP) deflagrou operação para acalmar peemedebistas derrotados nas urnas que se sentiram abandonados pela petista no primeiro turno.
Nas costuras políticas, Temer conseguiu o apoio de Geddel Vieira Lima (PMDB), derrotado para o governo da Bahia, que ameaçava abandonar a candidata na reta final da corrida presidencial.
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"Eu tive muitas conversas entre domingo e ontem que acho que sanaram muitas feridas. Uma delas era o caso do nosso querido companheiro Geddel Vieira Lima. Ferida curada", disse Temer.
Geddel foi rifado por Dilma no primeiro turno ao subir no palanque de Jacques Wagner (PT), reeleito governador da Bahia no primeiro turno. Magoado, Geddel chegou a retirar imagens de Dilma do site de sua candidatura depois que a petista declarou que tinha um "apoio claro" a Wagner porque o peemedebista não ia bem nas pesquisas de intenção de voto. Agora, o ex-ministro já declarou apoio a Dilma.
Além das mágoas eleitorais, Temer também contorna as queixas do PMDB sobre maior participação do partido na campanha presidencial. O presidente do PMDB minimizou a insatisfação de aliados ao afirmar que a legenda "está hoje mais incorporada à campanha até por decisão do próprio núcleo" petista.
Temer disse que vai viajar pelo país no segundo turno em busca de votos para Dilma, especialmente em Estados onde aliados ameaçam romper a aliança com o PT.
"Eu vou a semana que vem a Porto Alegre. O PMDB gaúcho já me apoiou, 220 prefeitos me chamaram no primeiro turno e declararam apoio. Agora querem que eu volte pra lá para declarar apoio à nossa chapa. Estou indo para a Bahia amanhã cedo, o Geddel vai declarar claramente apoio lá. Vamos apertar as costuras em favor da campanha, onde quer que estejam."
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