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Chefe do Ibama que se opunha a governadora é exonerado no Pará
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JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DE BELÉM
Em conflito com Ana Júlia Carepa (PT), governadora do Pará e candidata à reeleição, o superintendente do Ibama em Belém, Paulo Diniz, foi informado ontem de que será exonerado do cargo.
Desde o início do ano, Ana Júlia --que disputa o segundo turno com o tucano Simão Jatene (PSDB)-- vinha pressionando Diniz a frear as fiscalizações ambientais no Estado, recordista em desmatamento ilegal na Amazônia.
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O objetivo da petista era impedir, em ano eleitoral, desgaste com o setor madeireiro e com as pessoas atingidas pelas fiscalizações, conforme revelou a Folha em junho deste ano, com base em relatos de analistas ambientais do órgão federal.
A exoneração deve ser publicada no "Diário Oficial" na segunda-feira. Além de Diniz, deve cair também o chefe da fiscalização do órgão em Belém, Paulo Maués.
No final da tarde de ontem, a reportagem ligou para a assessoria do Ibama em Brasília, que não confirmou oficialmente as exonerações.
Servidores do órgão afirmam que Ana Júlia e seu secretário estadual do Meio Ambiente, Aníbal Picanço, que ocupara o cargo no Ibama antes de Diniz, mandaram ofícios e se reuniram com a cúpula do órgão em Brasília para reclamar das operações de fiscalização.
Já segundo o governo do Pará, ambos agiam para coibir o suposto autoritarismo e a truculência do Ibama.
Conforme as eleições se aproximaram, o desgaste e a pressão aumentaram.
Desde julho, policiais militares, que respondem ao governo do Estado, deixaram de acompanhar os fiscais ambientais federais nas operações, sem que fosse dada uma justificativa para isso.
Outros pontos críticos, dizem os servidores, foram as ações na região das cidades de Anapu e Pacajá, próximas à rodovia Transamazônica, onde há grande retirada ilegal de madeira.
Ontem, a reportagem deixou recado na assessoria do governo estadual, que até a conclusão desta edição não ligou de volta. Antes, ela já havia dito que Ana Júlia não protege nenhum madeireiro e apoia as fiscalizações.
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