Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
18/10/2010 - 22h13

No Rio, ministro da Saúde diz que aborto 'é um problema de saúde pública'

Publicidade

FELIPE CARUSO
DO RIO

No lançamento do programa de governo da candidata Dilma Rousseff (PT) à Presidência para a saúde, ontem, no Rio, não foi incluída nos 13 pontos apresentados nenhuma ação explícita para tratar questão do aborto, discussão que pautou maior parte do debate político do segundo turno.

Apesar disso, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que "ninguém pode abrir mão da visão de que a questão é um problema de saúde pública".

Acompanhe a Folha Poder no Twitter
Conheça nossa página no Facebook

"O SUS tem que estar preparado para acolher e atender adequadamente as mulheres que, por aborto espontâneo ou provocado, precise de atendimento médico."

Temporão explicou a ausência de políticas específicas para lidar com o aborto afirmando que essa questão faz parte da discussão mais ampla dos direitos sexuais e reprodutivos.

Ao citar um dos projetos de prevenção à necessidade de um eventual aborto, como acesso a métodos anticoncepcionais e campanhas de divulgação de informações, o ministro demonstrou a necessidade de superar o debate religioso.

"Por exemplo, estamos enfrentando as críticas sobre a implantação de máquinas para a distribuição de preservativos nas escolas. Nós vamos bancar esse projeto. Esse projeto se insere dentro da visão laica do Estado."

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página