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22/10/2010 - 09h10

Programa de Dilma ironiza agressão a Serra; tucano faz ataques

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DE SÃO PAULO

Faltando nove dias para as eleições, o programa dos candidatos à Presidência no rádio utilizam cada vez mais o tempo da propaganda para comparar governos.

Destoando do roteiro de iniciar sempre com o jingle principal da campanha, o programa de Dilma Rousseff (PT) começou com os apresentadores afirmando ter "certeza que nosso povo não vai permitir que nosso Brasil ande pra trás", em referência ao governo de FHC, que teve o tucano José Serra como ministro.

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A propaganda cita as últimas pesquisas Vox Populi, em que a petista está com 51% das intenções de voto e Serra, 39%; e a pesquisa Ibope, onde Dilma tem 56% de votos e Serra, 44%, sem citar a pesquisa CNT/Sensus.

O programa da candidata é dedicado a exaltar a Petrobras e a descoberta do pré-sal, prometendo tornar o Brasil "um dos maiores produtores do planeta".

"Vocês não fazem ideia da revolução que vai acontecer no Brasil com os recursos do pré-sal", afirmou Dilma.

A propaganda ainda liga a Petrobras com o renascimento da indústria naval que, de acordo com o programa, "quase ruiu com o governo FHC".

Um novo jingle volta a ligar a imagem da candidata com a do presidente Lula.

A acusação de que a campanha de Serra fez gravações por telefone pelo país, falando mal de Dilma, continua. Os locutores afirmam que "a primeirona subindo nas pesquisas e a baixaria dele sobe também".

Os locutores ainda ironizam a pancada que Serra levou na cabeça na última quarta-feira (20), em caminhada no Rio. "E você viu aquela história da bolinha de papel?", caçoa uma das apresentadoras.

PSDB

O programa de Serra começa acusando a adversária. "O pessoal da Dilma andou apelando e falando umas inverdades sobre Serra."

Os locutores afirmam que "essas afirmações já foram punidas pela justiça", se referindo ao direto de resposta que Serra obteve para a propaganda eleitoral de TV de ontem, onde seu programa adentrou o de Dilma.

Serra respondeu pelas acusações de privatização, afirmando não ter privatizado a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) nem outras empresas paulistas.

Os apresentadores acusam Dilma ao afirmar que "isso é coisa de quem tem pouco trabalho pra mostrar, coisa de quem nunca disputou uma eleição".

A propaganda de Serra ainda somou todos os votos que a adversária não obteve, com a intenção de demonstrar falta de apoio popular.

A biografia de Serra é apresentada em forma de "aulas de história", onde o apresentador, como se comparasse, menciona o nome de Dilma que é seguido de som de grilos fazendo "cri cri cri".

Os apresentadores pedem para que os ouvintes comparem biografias.

O trio mineiro (Aécio Neves, Itamar Franco e Antonio Anastasia) volta a dar depoimentos, pedindo votos para o tucano.

A única pesquisa mencionada pelo candidato, apesar de terem sido divulgadas outras duas até sua finalização, é a CNT/Sensus, onde Serra tem 41,8% das intenções de voto e Dilma, 46,8%.

 

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