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PF prende mais sete no Amapá por desvio de recursos públicos
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DE SÃO PAULO
A Polícia Federal prendeu nesta segunda-feira mais sete pessoas no Amapá em uma nova etapa da Operação Mãos Limpas, que teve como objetivo prender uma organização criminosa composta por servidores públicos, agentes políticos e empresários, que praticava desvio de recursos públicos do Estado do Amapá e da União.
Hoje, foram presos Hugo Góes, Jardel Góes, Carlene Genaque, Luiz Adriano Ferreira, Alexandre Albuquerque, além do secretário de gabinete da Prefeitura de Macapá Humberto Góes e da ex-secretária de Ação Social Hécia Maria Souza.
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O prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), não foi preso, mas levado para prestar depoimento. A PF cumpre 25 mandados de condução coercitiva, 18 de busca e apreensão e sete de prisão preventiva: 6 por ocultar, alterar ou destruir provas e 1 por coação e ameaça à testemunha.
As medidas são resultantes das provas colhidas em depoimentos, análises de documentos e exames periciais dos materiais apreendidos durante os trabalhos da operação.
A PF deflagrou a primeira etapa da Operação Mãos Limpas em 10 de setembro. Na ocasião, foram presos o governador do AP e candidato à reeleição, Pedro Paulo Dias (PP), o ex-governador e candidato ao Senado Waldez Góes (PDT) e mais 16 pessoas acusadas de desviar recursos públicos do Estado e da União. O caso foi revelado pela Folha.
As investigações iniciaram-se em agosto de 2009 e o esquema desviou recursos estimados em mais de R$ 300 milhões.
As apurações revelaram indícios de um esquema de desvio de recursos da União que eram repassados à Secretaria de Educação do Estado do Amapá, provenientes do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) e do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério).
Na ocasião, foram cumpridos 18 mandados de prisão temporária, 87 mandados de condução coercitiva e 94 mandados de busca e apreensão.
Os envolvidos estão sendo investigados pelas práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outros crimes conexos.
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