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Serra diz que campanha de Dilma usa métodos "nazistas"
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BRENO COSTA
ENVIADO ESPECIAL A CAXIAS DO SUL (RS)
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, acusou a campanha de sua adversária, Dilma Rousseff (PT), de usar métodos "nazistas" ao afirmar, em suas propagandas de TV e em debates, que o tucano irá privatizar o pré-sal.
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"Eles pegam uma coisa totalmente absurda e ficam repetindo, repetindo, repetindo... Fazem isso no melhor estilo de propaganda nazista", afirmou Serra, durante comício para cerca de 2.500 pessoas em Caxias do Sul (RS).
O tucano falou durante 30 minutos, em palanque montado por uma ala do PMDB gaúcho que aderiu à candidatura tucana neste segundo turno. Nacionalmente, o partido compõe a chapa de Dilma. Entre os "neosserristas" presentes no comício estavam o candidato derrotado ao governo do Rio Grande do Sul e ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, e o ex-governador Germano Rigotto.
Do PMDB gaúcho, o único grande nome de peso que não está com Serra é o senador Pedro Simon.
Um dos "dissidentes" do PMDB, o deputado federal eleito Alceu Moreira, chegou a criticar, em discurso, o presidente da legenda e vice na chapa de Dilma, Michel Temer.
"O presidente do nosso partido faz campanha com a calculadora na mão. Por isso ele é vice da Dilma", afirmou Moreira, em referência a um suposto apetite do PMDB por cargos no próximo governo.
No palanque peemedebista, apesar da presença de políticos do PSDB, DEM, PTB e PP, a governadora tucana Yeda Crusius, envolvida em denúncias de corrupção em seu governo, não compareceu. Depois do comício, Serra minimizou a ausência da tucana e disse que "ela tinha que governar".
"Nunca nenhuma dessas campanhas chegou ao nível de transgressão das regras do jogo democrático, da utilização dos órgãos do governo, do abuso do poder para se ganhar uma eleição. Nunca houve nada parecido. Nunca vi uma máquina dos profissionais da mentira funcionando como agora", disse o tucano.
Antes do discurso, Serra ganhou um lenço gaúcho, uma bandeira do Rio Grande do Sul, camisas do Internacional, Grêmio, Caxias e Juventude, além de um cacho de uva e uma garrafa de suco.
Ele ainda recebeu, de representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul, filiados ao PSDB, um capacete de operário, para protegê-lo de "ameaças". Em seguida, uma menina entregou a ela duas pombas brancas. Serra tentou lançá-las ao público, mas num primeiro momento elas foram ao chão.
Em entrevista coletiva, não quis comentar a pesquisa Datafolha divulgada hoje à noite, que apontou a manutenção da vantagem de Dilma sobre ele (56% x 44% dos votos válidos).
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