Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
01/11/2010 - 10h13

Dilma constrói vitória no Nordeste, e Serra não consegue virada em MG

Publicidade

SILVIO NAVARRO
UIRÁ MACHADO
DE SÃO PAULO

Sem Marina Silva (PV) na disputa, a vitória de Dilma Rousseff (PT) sobre José Serra (PSDB) no segundo turno foi calcada numa maioria acachapante no Nordeste e em sólida votação obtida em Minas Gerais, segundo colégio eleitoral do país.

A petista derrotou o tucano em todos os Estados do Nordeste e teve 10,7 milhões de votos a mais do que seu adversário na região (com 99,9% das urnas apuradas). A vantagem de Dilma no país foi de 12 milhões de votos.

No Nordeste, a petista conquistou 70% dos votos, ante 30% de Serra.

Em seu primeiro pronunciamento, Dilma destaca papel das mulheres
Veja trajetória de Dilma Rousseff, primeira mulher presidente do Brasil
Veja trajetória de Dilma Rousseff
Veja mulheres que ocuparam cargos de liderança na política mundial
Leia a biografia de Dilma Rousseff
Queda de José Dirceu em 2005 com mensalão abriu caminho para Dilma
Confira os principais momentos da eleição presidencial
Dilma se destacou no governo Lula como a 'mãe do PAC'
Blindagem no Congresso não impediu polêmicas com Dilma no segundo mandato
Segundo turno é marcado pelo debate religioso e neutralidade de Marina
Acompanhe a Folha Poder no Twitter
Conheça nossa página no Facebook

Nos três maiores colégios nordestinos --Bahia (70,8%), Pernambuco (75,6%) e Ceará (77,3%)-- ela obteve vitória com mais de 70% dos votos válidos.

Mesmo nas duas "ilhas" da oposição na região, Alagoas e Rio Grande do Norte, Dilma conseguiu bater Serra.

A esperança dos tucanos para virar o jogo era um avanço significativo em Minas Gerais, reduto do correligionário Aécio Neves.

Dilma, entretanto, conseguiu equilibrar o cenário, saltando de 46,9% dos votos válidos no 1º turno para 58,5%. Serra passou de 30,8% para 41,5%. O mesmo ocorreu no Rio, onde ela levou vantagem de 1,7 milhão de votos.

Esse desempenho minimizou o impacto de viradas de Serra em alguns Estados (RS, GO e ES) onde perdera no primeiro turno.

Em São Paulo, o terreno com a maior densidade eleitoral do Brasil, o tucano também não conseguiu ampliar de forma expressiva sua vantagem: subiu de 40,3% para 54%. A petista cresceu de 38,1% para 46%.

No total, a petista superou o rival no Sudeste por 1,6 milhão de votos.

A disputa foi apertada nas demais regiões, embora a maior vitória proporcional de Dilma tenha ocorrido no Norte do país, com 80% dos votos válidos no Amazonas.

No placar geral região da Norte, a petista teve 1 milhão de votos a mais que o tucano.

No Sul, Serra venceu com 1,2 milhão de eleitores de vantagem. Ele também levou a melhor no Centro-Oeste, com 130 mil votos a mais que a oponente eleita.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página