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Ex-adversário de Cunha Lima, governador eleito da PB defende tucano
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FÁBIO AMATO
ENVIADO ESPECIAL A JOÃO PESSOA
O governador eleito da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), 49, disse nesta segunda-feira que acredita na revisão da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que barrou, com base na lei da Ficha Limpa, a candidatura do aliado local Cássio Cunha Lima (PSDB), senador mais votado do Estado nestas eleições.
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Cunha Lima, antigo adversário de Coutinho, foi seu principal cabo eleitoral na campanha para o governo da Paraíba.
No ano passado, o TSE cassou o mandato do tucano, então governador da Paraíba, por abuso de poder econômico e político nas eleições de 2006. Segundo investigação, ele se beneficiou da distribuição de cheques feita por um programa local, que entregou 35 mil cheques num total de R$ 3,5 milhões.
O tribunal também condenou o tucano a três anos de inelegibilidade e a pagamento de multa.
Para Coutinho, o decisão do TSE "agride o Estado de Direito" pois aplica duas penas a uma mesma infração cometida por Cunha Lima. Por isso, defende, deve ser revertida pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
"O ex-governador Cássio foi cassado e teve suspensos seus direitos políticos por três anos. Ele perdeu o mandato e cumpriu os três anos. Vem uma lei depois disso e diz que os três anos agora são oito anos. Como é possível uma lei retroceder para dizer que uma pena vai ser modificada para mais?", disse.
Cunha Lima, porém, foi enquadrado na Ficha Limpa por conta da multa. A lei não retroagiu para aumentar a pena de inelegibilidade do tucano.
O pessebista se disse favorável à lei da Ficha Limpa, mas apontou que ela não é "uma panaceia para todos os males".
Segundo ele, "a depuração da política só é possível ser feita pela população", por meio do voto.
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