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02/11/2010 - 21h12

Governador reeleito de Alagoas defende definição de presidenciável tucano em 2012

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SÍLVIA FREIRE
ENVIADA ESPECIAL A MACEIÓ (AL)

O governador reeleito de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), 61, apoiou a posição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e defendeu que seu partido defina até 2012 o nome que irá disputar a próxima eleição para a Presidência.

"Acho que precisamos, no máximo até 2012, já ter o nosso candidato e começar a trabalhá-lo para a eleição de 2014", disse hoje Teotonio.

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Para o governador, ainda é cedo para apontar possíveis candidatos e dizer se José Serra, que saiu derrotado da eleição domingo, terá espaço dentro da sigla para uma nova disputa presidencial daqui a quatro anos.

"Ainda é cedo. Temos até 2012 para saber", disse.

Teotonio presidiu a Executiva Nacional do PSDB por cinco anos, durante os mandatos de FHC na Presidência (1995-2002). Amigo do ex-presidente, ele já havia dito no final do primeiro turno que considerava um erro da campanha de Serra não ter usado a imagem de FHC.

Para o governador reeleito, o PSDB deverá fazer uma oposição "responsável" ao futuro governo, com um "caráter político muito nítido para criar uma referência para aos próximos pleitos".

Apesar do discurso de oposição, Teotonio disse ter um relacionamento "excelente" com a presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), com quem disse ter "amizade pessoal". Ele afirmou que não deve ter problemas em levar investimentos federais para Alagoas.

"Se fizermos um trabalho sério, independentemente da questão política, seremos contemplados [com recursos] e bem tratados. Foi assim com o presidente Lula e tenho certeza de que continuará sendo com a presidente eleita Dilma", disse.

Endividado e com poucos recursos próprios, o Estado depende de recursos federais para dar continuidade a obras de infraestrutura e investimentos na área social.

O governo deverá pedir à presidente eleita recursos para a construção de um hospital geral em Maceió e UPAs (unidades de pronto atendimento) no interior.

"Alagoas continua precisando de tudo: habitação, saneamento, estradas, água", disse o governador reeleito.

O tucano afirmou que vai sugerir a Dilma que adote o compromisso, que segundo ele foi feito pelo candidato José Serra, de reinjetar no Estado --como investimentos em saúde, educação e segurança-- o valor mensal repassado à União para quitar a dívida do Estado.

Alagoas paga R$ 40 milhões ao mês da dívida.

 

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