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PSDB quer oposição 'forte' a Dilma, mas sem prática do 'quanto pior, melhor'
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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Em carta encaminhada nesta quinta-feira a militantes, candidatos e colaboradores do PSDB, o presidente do partido, senador Sérgio Guerra (PE), defende que o partido faça uma oposição "forte" à presidente eleita, Dilma Rousseff (PT), mas sem a prática do "quanto pior, melhor".
Mesmo depois de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmar que a oposição foi "raivosa" durante seu governo ao fazer a "política do estômago", Guerra adotou um tom ameno ao propor a fiscalização do governo Dilma.
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O presidente do PSDB afirma, na carta, que as urnas deram ao PSDB a "obrigação" de fazer oposição ao governo Dilma, com a defesa de bandeiras tradicionais dos tucanos --como a liberdade de pensamento e do respeito às leis.
"Nunca fomos, e não seremos agora, a favor do quanto pior melhor. Entretanto, as urnas deram ao partido a obrigação de fazer uma oposição forte, sem concessões. E para defender bandeiras como a defesa da liberdade de pensamento e do respeito às leis, nós precisamos, mais do que nunca, da ajuda permanente de vocês", diz na carta.
Guerra pede o apoio dos aliados para fiscalizar o novo governo a partir de janeiro de 2011. "A luta pela democracia não se faz só em época de eleição, mas todos os dias, em todos os lugares, reais ou virtuais. Para essa grande tarefa de fiscalização do governo e de difusão dos nossos ideais, contamos com vocês."
Na carta, o tucano diz ainda que o PSDB "saiu maior, mais forte e unido" das eleições ao eleger oito governadores e manter bancadas "representativas" no Congresso e Assembleias Legislativas.
"Vocês sabem que nada nesta caminhada foi fácil. E nós sabemos que sem vocês não teríamos força para chegar aonde chegamos. Sabemos também que temos pela frente a tarefa de fazer o nosso partido avançar muito mais na sua organização e na sua integração com a sociedade."
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