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24/11/2010 - 08h32

Ministério Público analisa investigação sobre dinheiro jogado pela janela de carro em RR

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ANDREZZA TRAJANO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BOA VISTA (RR)

O Ministério Público Eleitoral em Roraima está analisando o procedimento investigatório preliminar encaminhado pela Polícia Federal referente à apreensão de R$ 100 mil jogados da janela de um carro por um aliado do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, às vésperas do primeiro turno das eleições.

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O dinheiro estava em poder do empresário e colaborador voluntário da coligação de Jucá, Amarildo da Rocha Freitas, irmão do deputado federal Urzeni Rocha (PSDB-RR). Em depoimento, ele afirmou que recebeu um envelope das mãos de Jucá, momentos antes da abordagem da polícia, sem saber que se tratava de dinheiro.

Ele declarou que, ao sair do escritório do senador, percebeu que estava sendo seguido por agentes federais e que ficou assustado com a situação. Por essa razão, jogou o envelope para fora do carro. O dinheiro foi apreendido.

De acordo com o superintendente da PF, Herbert Gasparini, não foi instaurado inquérito policial para apurar o caso, uma vez que que não houve flagrante. Nesse caso, é necessária requisição do MPE ou da Justiça Eleitoral.

Ele disse que Freitas manteve o depoimento e que ao longo das investigações não voltou atrás. Além dele, outras duas pessoas foram ouvidas pela polícia. Jucá nega qualquer envolvimento com o episódio.

"Como o senador tem foro privilegiado, o Ministério Público vai apurar possível crime eleitoral e terá que noticiar o fato à Procuradoria-Geral da República, que é quem tem competência para fazer um requerimento ao Supremo Tribunal Federal, solicitando abertura de inquérito", explicou.

FISCALIZAÇÃO

Entre fiscalização e apreensão de dinheiro, a Polícia Federal em Roraima investigou a origem e destinação de R$ 5 milhões nessas eleições. Desse número, R$ 2,6 milhões foram apreendidos, R$ 1 milhão liberado e R$ 1,6 milhão continua retido em conta judicial, inclusive os R$ 80 mil que estavam com um coordenador da campanha do senador.

Na época, Jucá alegou que os R$ 80 mil eram para pagamento de cabos eleitorais.

Conforme o superintendente, a maioria das apreensões está relacionada à coligação de Jucá. O senador nega qualquer irregularidade.

 

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