Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/11/2010 - 09h37

Promotor pede prisão de Tiririca por crime de falsidade ideológica

Publicidade

FLÁVIO FERREIRA
DE SÃO PAULO

O promotor Maurício Lopes pediu à Justiça que o deputado eleito Francisco Everardo Oliveira Silva (PR-SP), o Tiririca, seja condenado a cinco anos de prisão. Essa é a pena máxima para o crime de falsidade ideológica, do qual o humorista é acusado.

Ontem, Lopes apresentou suas alegações finais na ação contra Tiririca em curso na 1ª Zona Eleitoral de São Paulo.

Tiririca não precisará fazer nova prova de alfabetização, decide tribunal
Contas de Tiririca são aprovadas pela Justiça Eleitoral
Corregedoria investiga 'excessos' de promotor em ação contra Tiririca
Promotor pede que Tiririca escreva 'pequena redação' para provar que não é analfabeto
Acompanhe a Folha Poder no Twitter
Comente reportagens em nossa página no Facebook

Apu Gomes/Folhapress
Promotor pede prisão do palhaço Tiririca
Promotor pede prisão do palhaço Tiririca

Segundo o promotor, Tiririca entregou à Justiça Eleitoral declarações falsas sobre sua alfabetização e a propriedade de bens. A lei prevê que a punição no caso pode ir de um a cinco anos de prisão.

"Pedi a condenação na pena máxima tendo em vista a repercussão social do crime e a natureza da falsificação, que foi feita para produzir uma fraude eleitoral de rumorosa consequência jurídica e social", afirmou Lopes.

A atuação do promotor no caso já levou a Corregedoria do Ministério Público a abrir uma investigação para apurar eventuais excessos dele na busca por uma condenação do humorista.

Lopes também apresentou à Justiça um parecer de uma fonoaudióloga do Instituto de Medicina Social e de Criminologia de São Paulo que acompanhou a audiência na qual Tiririca foi submetido a um teste de ditado e leitura.

Ela apontou que o humorista apresentou sérias dificuldades no teste e pode ser classificado como analfabeto funcional. "O leitor que lê apenas decifrando letras e não interpretando o que foi lido ou que escreve apenas reproduzindo palavras copiadas ou ditadas é o que chamamos de analfabeto funcional", afirma o parecer.

A defesa do humorista diz que ele possui a alfabetização exigida pela lei.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página