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Suspeitos por fraudes, sobrinhos de ex-governador do Amapá deixam prisão
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JEAN-PHILIP STRUCK
DE SÃO PAULO
Três sobrinhos do ex-governador do Amapá Waldez Goés (PDT) foram soltos, na madrugada de ontem, do presídio da Papuda, em Brasília.
Jardel Góes, Humberto Góes, Hugo Góes foram presos pela Polícia Federal no dia 27 de outubro, por suspeita de participação em fraudes em licitações da prefeitura de Macapá e destruição de provas.
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Os três foram soltos graças a um agravo concedido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). De acordo com a decisão do STJ, os três suspeitos já não ofereciam riscos ao andamento das investigações. Eles vão responder ao processo em liberdade.
O advogado do trio, Cícero Bordalo Júnior, afirmou que as acusações contra eles eram frágeis. Bordalo disse que os suspeitos já retornaram para Macapá.
O ex-governador Waldez Góes, que se candidatou ao Senado neste ano, mas foi derrotado, foi um dos presos na Operação Mãos Limpas, deflagrada no dia 10 de setembro. A operação investigou uma suposta organização criminosa composta por servidores públicos, políticos e empresários do Amapá.
Os três sobrinhos de Waldez também são parentes do atual prefeito de Macapá, Roberto Góes (PDT), primo do ex-governador. Em duas etapas da operação, a PF cumpriu dois mandados de condução coercitiva (quando alguém é levado por policiais para depor) contra o prefeito para que ele prestasse depoimento sobre supostas fraudes na prefeitura.
DESVIOS
Segundo a PF, as investigações da Mãos Limpas revelaram indícios de um esquema que desviou R$ 300 milhões de recursos da União que eram repassados para a Secretaria de Educação do Estado do Amapá.
Ainda segundo a PF, também foram identificados desvios de recursos no Tribunal de Contas do Estado, na Assembleia Legislativa e em diversas secretarias de Estado.
No dia 10 de setembro, foram cumpridos 18 mandados de prisão. Entre os presos estavam o governador do Estado, Pedro Paulo Dias (PP), e o presidente do Tribunal de Contas do Estado, José Júlio de Miranda Coelho, além de Góes.
O governador Dias passou dez dias preso na superintendência da Polícia Federal em Brasília, reassumiu o governo e não conseguiu se reeleger, perdendo no primeiro turno das eleições. Todos negam envolvimento nas irregularidades.
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