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29/11/2010 - 15h30

Cerca de 50 indígenas fazem reféns na Funasa do Acre

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FREUD ANTUNES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIO BRANCO

Com pinturas de guerra e armados com arcos e flechas, cerca de 50 índios de 14 etnias do Acre fizeram reféns os funcionários da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) na manhã desta segunda-feira (29). O objetivo dos manifestantes é reivindicar melhorias nos investimentos no serviço de saúde indígena, a exoneração dos administradores das verbas no Estado e a ampliação da Casa do Índio.

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Depois de receberem uma ligação do secretário especial de saúde indígena do Ministério da Saúde, Antônio Alves, os índios decidiram liberar a saída dos trabalhadores, mas mantiveram preso o coordenador da Funasa, José Carlos Pereira Lima.

Segundo um dos manifestantes, Ninawa Hunikui, o coordenador continuará refém até que haja um acordo para melhorias nos investimentos.

"Temos parentes nossos morrendo, pois o dinheiro que serve para tratar da saúde do índio está sendo mal investido. Estamos cansados de esperar, reivindicar, mandar documentos e nada acontecer, por isso vamos permanecer aqui", falou Hunikui.

Outro líder indígena, Sabá Manchineri, explicou que há 27 dias os nativos estão acampados na sede da Funasa, aguardando uma posição do Ministério da Sáude, mas nada foi feito até o momento.

A Polícia Federal foi chamada para tentar negociar o fim da manifestação, mas não houve acordo. Um representante da Funai (Fundação Nacional do Índio) também foi chamado ao local, mas os indígenas se recusaram em conversar com ele.

 

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