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03/12/2010 - 14h42

Irmão de presidente da Assembleia do Amazonas é detido pela PF

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KÁTIA BRASIL
DE MANAUS

O empresário George Lins foi detido ontem pela Polícia Federal, em Manaus, após sacar R$ 2,6 milhões no caixa de uma agência do Banco do Brasil. "Nós estávamos investigando crime de lavagem de dinheiro e fizemos a apreensão do dinheiro", disse o delegado regional executivo, Caio Pellin.

Do dinheiro sacado, a PF apreendeu R$ 2,3 milhões em poder de Lins. O restante, segundo o delegado, o empresário já havia feito uma aplicação financeira no banco.

Pellin não quis informar se investiga se a origem do dinheiro seria desvio de verbas públicas. "Não posso falar nada para não atrapalhar a investigação", disse. Ele afirmou que o dinheiro apreendido foi depositado em uma conta da Caixa.

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George Lins é irmão do presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas, deputado Belarmino Lins, e do deputado federal Átila Lins, ambos do PMDB.

A Polícia Federal diz que chegou ao empresário George Lins após uma denúncia de que o saque do dinheiro iria acontecer ontem. Em depoimento, Lins negou envolvimento em irregularidades. O empresário já foi liberado pela PF.

A Folha não localizou um advogado do empresário para comentar o caso. A família Lins é proprietária da empresa Demac, que é investigada pelo Ministério Público do Amazonas por supostos desvios de verbas públicas em obras fantasmas no interior do Amazonas.

Entre 2003 e 2010, a empresa recebeu R$ 22 milhões do governo do Amazonas, durante a gestão do ex-governador e senador eleito Eduardo Braga (PMDB). Nesta sexta-feira, o deputado Belarmino Lins não compareceu à Assembleia Legislativa. Seu irmão, Átila lins, não atendeu os telefonemas da Folha.

ELEIÇÃO

Em outubro, na véspera da eleição, a PF prendeu em Manaus o camelô Edivaldo Lopes de Aguiar, que tentou sacar R$ 5 milhões, com documento falso, de uma agência do Banco do Brasil.

A PF investiga se houve suposto crime de compra de votos, lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos. O caso envolve as empreiteiras Emparsanco e Santher, a qual o órgão diz que é fantasma. As empresas negam qualquer envolvimento em supostas irregularidades.

 

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