Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
20/12/2010 - 22h12

Preso em operação, prefeito de Macapá pede liberdade no Supremo

Publicidade

DE SÃO PAULO

O prefeito de Macapá (AP), Roberto Góes, entrou nesta segunda-feira com um pedido de habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal).

Ele foi preso em sua casa pela Polícia Federal na manhã de sábado.

Prefeito de Macapá preso será punido 'se houver algo', diz Lupi
Prefeito de Macapá (AP) é preso pela Polícia Federal

A prisão é mais uma etapa da Operação Mãos Limpas, da Polícia Federal, que investiga um suposto esquema de desvio de verbas federais no Amapá por políticos, funcionários públicos e empresários do Estado.

O advogado de Góes diz que a prisão foi decretada pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) com base no argumento de que o prefeito deve prevenir os desvios de seus subordinados. Para a defesa, a prisão não tem fundamento.

Como o Supremo está em recesso, o pedido liminar deve ser analisado pelo presidente do tribunal, Cezar Peluso.

Ontem, o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, presidente licenciado do PDT, declarou que o partido vai aguardar os desdobramentos do caso que levaram à prisão do prefeito de antes de decidir se haverá punição contra ele.

Góes integra o Diretório Nacional do PDT

Segundo o STJ, há fortes evidências da participação de Góes no suposto esquema.

Além do desvio de dinheiro, através de licitações fraudulentas, o prefeito é suspeito de tentativa de ocultação e destruição de provas, o que teria motivado a prisão. Os papéis dariam aparato legal a despesas.

Após a prisão, Roberto Góes foi transferido para Brasília, onde seria ouvido e ficaria preso.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página