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Após procedimento, médicos dizem ter estancado hemorragia de Alencar
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FERNANDO GALLO
DE SÃO PAULO
Atualizado às 20h20.
O procedimento a que foi submetido o vice-presidente, José Alencar, 79, foi bem sucedido e o sangramento na região abdominal deve parar. A informação foi repassada pelo cirurgião Raul Cutait, um dos médicos que cuidam de Alencar no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
O procedimento durou cerca de quatro horas.
Alencar volta a apresentar hemorragia intestinal e saída da UTI é descartada
A microartéria que nutria o sangramento do tumor foi localizada e fechada pela equipe médica.
"Nós esperamos que com isso o tumor pare de sangrar, o que vai dar uma condição melhor para o paciente", afirmou Cutait, após o procedimento chamado de arteriografia (radiografia das artérias).
Segundo a equipe médica, é preciso aguardar de 48 a 72 horas para verificar se o sangramento efetivamente foi estancado e se não há nenhuma complicação decorrente do processo.
Boletim médico divulgado na noite de hoje afirma que o quadro clínico do vice é estável.
Cutait disse que o sangramento apresentado por Alencar nos últimos dias não era intenso como aquele que o levou à cirurgia na última quarta-feira.
Apesar disso, de acordo com ele, o fluxo intermitente de sangue começou a criar problemas clínicos não desejados.
O tumor que vem causando o problema fica dentro do abdômen, grudado no intestino delgado.
O radiologista Francisco Carnevale, responsável pelo procedimento, afirmou que o foco de sangramento era muito pequeno, e foi tratado através de uma técnica chamada "embolização", que é a injeção de microesferas de acrílico revestidas por colágeno no vaso pelo qual gotejava o sangue.
Alencar continuará internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Sírio Libanês.
O vice está internado desde quarta-feira (22) no hospital, quando deu entrada no local com quadro grave de hemorragia digestiva.
No dia 27 de novembro, o vice foi operado para desobstruir o intestino. Após cinco horas de cirurgia, os médicos extraíram dois nódulos e 20 centímetros de seu intestino delgado.
Desde então, em idas e vindas no Sírio-Libanês, não chegou a passar mais de seis dias fora do hospital.
Sua 17ª cirurgia, no dia 22, durou três horas e não atingiu o objetivo: uma aderência na região do abdome impediu que os médicos alcançassem o tumor.
Alencar combate um câncer na região do abdome há mais de 15 anos.
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