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Ministro italiano aposta na continuidade dos pactos com Brasil após caso Battisti
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DA EFE, EM ROMA
O ministro de Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, disse que aposta pela continuidade dos acordos econômicos entre a Itália e o Brasil, em resposta aos que defendem a ruptura após a decisão de Brasília de não extraditar à Itália o ex-ativista de esquerda Cesare Battisti, condenado por assassinato.
"Romper os acordos não ajuda nem a conseguir a extradição de Battisti tampouco a defender os interesses da Itália e dos italianos", ressaltou Frattini, que explicou que entre ambos os países existe "uma antiga relação que envolve muitas empresas italianas".
Frattini assinalou que a Itália mantém uma posição equilibrada no caso Battisti e se mostrou convencido de que os brasileiros não compartilham a decisão de seu ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de negar a extradição do ex-ativista, condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios durante os anos 70.
O titular de Exteriores explicou que a Itália está respondendo com dois instrumentos jurídicos a sua disposição: o recurso ao Supremo Tribunal Federal, que está sendo preparada, e o Tribunal Internacional de Haia.
Frattini, no entanto, lembrou que o acordo econômico assinado entre Lula e Berlusconi dever ser ratificado nas próximas semanas pelo Parlamento italiano e, segundo manifestou, "o clima tanto na maioria quanto na oposição não é o melhor".
"Digamos que agora devemos enfrentar a questão legal, depois serão retomados as outras demandas", concluiu.
As declarações de Frattini ocorrem um dia depois de o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, manifestar que o caso Battisti "não mudará" as relações entre Brasília e Roma.
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