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20/01/2011 - 12h46

Mulher se passava por ministra do STJ em ações de quadrilha, diz PF

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DE BRASÍLIA

Operação da Polícia Federal apontou que uma mulher se apresentava como a ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e corregedora Nacional de Justiça, Eliana Calmon, em ações de um grupo investigado por crimes contra o sistema financeiro nacional, falsidade documental, estelionato e lavagem de dinheiro.

A PF chegou até a mulher a partir de escutas telefônicas autorizadas para a Operação Grammata, deflagrada na quarta-feira. A polícia já teria tomado o depoimento da estelionatária na noite de ontem.

A função da mulher que se passava pela ministra era dar credibilidade ao esquema, além de obter vantagens financeiras. O grupo captava recursos de terceiros para serem empregados nas transações de compra e venda de títulos da dívida pública, principalmente em letras do tesouro nacional da década de 1970, em sua maioria falsificadas.

Na tentativa de passar segurança nas movimentações, a quadrilha informa que a ministra costumava participar das operações e fornecia um celular de um dos integrantes do grupo como se fosse dela.

A estelionatária ainda usava um e-mail do STJ, costumava circular pelo CNJ e se inteirar dos hábitos da ministra. O gabinete de Eliana Calmon não vai comentar o caso.

A PF cumpriu ontem 33 mandados de busca e apreensão no Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e no Distrito Federal. Foram apreendidos diversos títulos públicos, notas promissórias e outros documentos financeiros e contábeis.

As investigações começaram em fevereiro de 2010 pelo Grupo de Repressão a Crimes Financeiros e Lavagem de Dinheiro da PF no Rio Grande do Sul.

 

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