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Alckmin nomeia para fundação tucano condenado por improbidade
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DE SÃO PAULO
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nomeou para chefiar a FDE (Fundação para Desenvolvimento da Educação), ligada à Secretaria de Educação, o tucano José Bernardo Ortiz, condenado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por improbidade administrativa.
Ex-prefeito de Taubaté (120 km da capital) --sua última gestão terminou em 2004--, Ortiz é um dos expoentes da chamada "república do Vale do Paraíba".
Ele assume o cargo na fundação amanhã, às 16h.
Niels Andreas/Folhapress |
A nomeação, feita por meio de decreto do governador, foi publicada no "Diário Oficial" do Estado, na última sexta-feira, segundo revelou o "Estado de S.Paulo".
A decisão judicial por improbidade refere-se a nomeações em cascata, sem concurso público, para ocupar cargos na administração de Taubaté.
Derrotado em primeira e segunda instância, o tucano recorreu ao STJ, que manteve a condenação no ano passado.
Ele aguarda decisão final do STF (Supremo Tribunal Federal) --a relatora é a ministra Cármen Lúcia.
De acordo com a decisão do STJ, Ortiz não pode concorrer a cargos públicos por cinco anos, foi multado em 20 vezes o valor do seu salário à época --algo como R$ 210 mil-- e obrigado a deixar cargo público --o último que exerceu foi a Secretaria de Urbanismo de Caraguatatuba (litoral paulista).
Na FDE, ele controlará orçamento de R$ 2,5 bilhões e licitações previstas para reforma de escolas na rede estadual e compra de produtos e equipamentos para alunos e professores.
Nos bastidores, tucanos afirmam que é também certa a nomeação do seu filho, Bernardo Ortiz Júnior (PSDB), derrotado na eleição para deputado estadual, como assessor do Palácio dos Bandeirantes.
OUTRO LADO
Ortiz afirmou ontem à Folha que "não cometeu improbidade administrativa". "Não tenho nenhuma condenação por desvio de dinheiro nem nepotismo", disse.
Ele afirmou que a condenação se refere a contratações de médicos e enfermeiros para trabalhar em um pronto socorro no município.
"Vou trabalhar até o dia que me impedirem. E se me impedirem sairei de cabeça erguida", disse. "O meu sucessor ficou com os funcionários por prazo indeterminado e o Ministério Público entendeu que culpado era quem nomeou [os funcionários]."
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