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03/02/2011 - 09h34

Permanência de líder intensifica racha do PT na Câmara

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MARIA CLARA CABRAL
CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA

A decisão da presidente Dilma Rousseff de manter o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP) na liderança do governo na Câmara intensificou o racha no PT iniciado após a disputa interna pela presidência da Casa.

Após a união de correntes insatisfeitas com o governo e com o domínio da ala paulista no partido, Vaccarezza foi derrotado por Marco Maia (PT-RS), eleito anteontem presidente da Câmara.

Maia e seu grupo trabalhavam para tirar Vaccarezza da liderança do governo.

Em retaliação à decisão de Dilma, ameaçam lançar Ricardo Berzoini (PT-SP) para o comando da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a mais importante da Casa.

Até então favorito para esse cargo, João Paulo Cunha (PT-SP) faz parte da mesma corrente de Vaccarezza.

Aliados do presidente da Casa se queixam de a indicação do líder do governo ter sido feita sem nenhum tipo de consulta prévia.

Eles acusam Vaccarezza de não ter se dedicado à eleição e reclamam do fato de a presidente Dilma ter ligado para o líder do governo antes mesmo de parabenizar Maia pela vitória.

Questionado, o presidente da Câmara disse que preferia não se manifestar. Vaccarezza nega haver crise.

ANEXO E SALÁRIOS

No primeiro dia como presidente, Maia defendeu a construção de um novo prédio de gabinetes e a aprovação da vinculação permanentemente do salário do Legislativo ao do Judiciário.

A justificativa para a obra é que gabinetes "são pequenos e não têm sala de reuniões".

Sobre o salário dos congressistas, Maia disse que seguirá "todos os trâmites" a proposta para garantir a equivalência com o Supremo. Em dezembro, os deputados se concederam aumento de 62%, passando a ganhar R$ 26,7 mil.

 

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