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Lobão defende políticos em estatais e diz que Sarney não faz indicações
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CIRILO JUNIOR
DO RIO
O ministro Edison Lobão (Minas e Energia) defendeu nesta segunda-feira (28) a indicação de políticos para cargos em empresas estatais. Segundo ele, não há problema que isso ocorra, desde que a pessoa escolhida seja qualificada para o cargo.
Integrado ao grupo político do senador José Sarney (PMDB-AP), Lobão defendeu o atual presidente do Senado. Para o ministro, não há qualquer diretor no sistema elétrico ou em agências reguladoras ligadas ao setor de energia que tenha sido indicado por Sarney.
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"Dizem que o PMDB está indicando quase todo mundo do setor elétrico. E, dentro do PMDB, o doutor José Sarney, que indica diretores para toda parte. Doutor José Sarney não tem um diretor no sistema elétrico, um diretor nas agências. Em todo o instante, se declara que ele fez uma ocupação. Como é que se pode conviver com uma situação dessas", declarou durante discurso na cerimônia de posse do novo presidente da Eletrobras, José da Costa.
Lobão exaltou as condições do sistema elétrico brasileiro, que classificou como "robusto" e "confiável". Ele informou que foram investidos, nos últimos oito anos, R$ 141 bilhões em projetos de geração. Para os próximos dez anos, a projeção é que os investimentos cheguem a R$ 388 bilhões.
NOVO COMANDO
José da Costa substituiu José Muniz Lopes, que também é ligado a Sarney.
Muniz Lopes iria para a presidência da Eletronorte, mas disse ter preferido, por razões pessoais, ficar no eixo Rio-São Paulo.
Ele foi deslocado, então, para a recém-criada diretoria de Transmissão da Eletrobras. O ex-presidente da Eletrobras garantiu que já havia decisão anterior para se fazer a nova diretoria.
O novo presidente da Eletrobras é engenheiro eletricista e atua no setor elétrico desde 1966, quando ingressou na distribuidora mineira Cemig. Entre 1998 e 1999, assumiu a chefia da empresa.
Ultimamente, trabalhava no setor privado e tinha participação societária nas empresas Orteng Engenharia e Arcadis Logos Energia.
Ele afirmou ter cortado vínculos com essas companhias para assumir a Eletrobras.
PREFERIDO
O nome preferido para a Eletrobras era de Flávio Decat, admitiu o ministro Lobão.
Com a crise pela briga de cargos em Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras, Decat foi deslocado por ordem da presidente Dilma Rousseff para conter, abrindo espaço para Costa --também escolhido por Dilma.
Segundo Costa, a principal orientação passada por Dilma é que a Eletrobras reduza os custos de operação e manutenção de seus ativos, ganhando rentabilidade e valor de mercado.
"A empresa vem passando por uma grande transformação. Mas temos muito o que melhorar, se comparados com empresas top de nível internacional e até mesmo nacional."
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