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08/04/2011 - 10h02

Fim de tragédias como a do Rio depende da educação, diz senador

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DA AGÊNCIA SENADO
DE SÃO PAULO

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) afirmou nesta quinta-feira que o alvo do atirador do Rio de Janeiro foi uma escola "porque hoje em dia a instituição inspira desamor e descrédito".

O tiroteio em uma escola pública de Realengo (zona oeste da cidade) deixou 13 mortos (12 crianças e o atirador, de 23 anos), além de 12 feridos.

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Na avaliação do senador, a filosofia que deve coordenar a maneira de impedir crimes desse tipo, além de outros considerados pequenos que acontecem todos os dias nas escolas, deve passar pela educação e pela valorização da escola, e não apenas pelo aumento do policiamento.

"A saída é voltarmos a amar a escola, fazermos da escola um altar, e um altar da paz, e não uma vítima da violência. Nada vai pagar o que aconteceu nestes dias com essas crianças, com seus familiares, mas pelo menos teremos uma lição, a de que nenhum de nós pode dizer que não tem algum tipo de culpa. Nós todos temos culpa pelo que vem acontecendo com a escola brasileira."

O senador se solidarizou com as vítimas do massacre no Rio e com todas as crianças que vão sofrer por causa do episódio. Ele conclamou o país a tomar as medidas necessárias "para que fatos como esse fiquem praticamente impossíveis".

CRIME

Durante o tiroteio, um garoto, ferido, conseguiu escapar e avisar a Polícia Militar. O policial militar Márcio Alexandre Alves relatou que o rapaz chegou a apontar a arma para ele quando estava na escada que dá acesso ao terceiro andar do prédio, onde alunos estavam trancados em salas de aula. O policial disse ter atirado no criminoso e pedido que ele largasse a arma. Em seguida, Oliveira caiu no chão e se matou com um tiro na cabeça.

A motivação do crime será investigada. De acordo com a polícia, o atirador usou dois revólveres e tinha muita munição. Além de colete a prova de balas, usava cinturão com armamento. Em carta (leia íntegra aqui), o criminoso fala em "perdão de Deus" e diz que quer ser enterrado ao lado de sua mãe.

A escola atende estudantes com idades entre 9 a 14 anos --da 4ª a 9ª série, segundo a Secretaria Municipal da Educação. São 999 alunos, sendo 400 no período da manhã.

Arte/Folhapress

 

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