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04/06/2011 - 10h45

Nova decisão diminui 'blindagem' de primeira-dama de Campinas

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DE CAMPINAS

Todas as medidas investigativas e judiciais que se referem "única e exclusivamente" à primeira-dama e ex-chefe de gabinete da Prefeitura de Campinas (93 km de São Paulo), Rosely Nassim Santos, podem ser tomadas por promotores e juízes de primeira instância.

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Essa é interpretação do desembargador Amado de Faria, do Tribunal de Justiça de São Paulo, publicada na última quinta-feira (2).

Valéria Abras/Prefeitura de Campinas/Divulgação
A primeira-dama e secretária de Gabinete de Campinas (SP), Rosely Nassim Jorge Santos
A primeira-dama e secretária de Gabinete de Campinas (SP), Rosely Nassim Jorge Santos

A primeira-dama é suspeita de comandar um esquema de cobrança de propinas por direcionar contratos, na maioria relacionados à Sanasa (empresa mista de água e esgoto).

Desde 9 de maio, Nassim está protegida por um habeas corpus preventivo concedido ao marido, o prefeito Hélio de Oliveira Santos, o dr. Hélio (PDT), e estendido a ela.

O despacho de anteontem não suspende o benefício, mas afirma que diligências pertinentes "à pessoa da [ex-]chefe de gabinete" podem ser autorizadas por juiz de primeira instância e executadas pela Promotoria.

Os promotores, no entanto, não podem fazer investigações que envolvam a casa, o telefone residencial e contas correntes conjuntas da primeira-dama com o prefeito.

Investigada pelo Ministério Público local, Rosely Nassim Santos pediu exoneração do cargo de chefe de gabinete anteontem. Ao todo, 14 pessoas foram presas durante as investigações, mas apenas um empresário permanece detido.

 

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