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Líder do PMDB do Senado defende novo modelo de articulação
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DA REUTERS, EM BRASÍLIA
A recente crise política no Planalto deve servir como uma "lição" para que o governo melhore sua articulação com Congresso, afirmou o líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), nesta quinta-feira.
Para Calheiros, é necessário mudar o modelo da articulação, em um momento em que aliados da base, principalmente o PT, discutem nomes para substituir o ministro Luiz Sérgio (Relações Institucionais), que já vinha sofrendo críticas, mesmo antes da crise em torno do ex-ministro Antonio Palocci.
Com a queda de Palocci, Dilma perdeu seu principal auxiliar na interlocução com a classe política. A nomeação da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) para chefiar a Casa Civil, para uma gestão mais técnica, coloca um peso maior sobre a pasta na articulação necessária com o Congresso.
"O PMDB não tem preocupação com relação ao nome, a quem vai ser nomeado. O PMDB está satisfeito com a nomeação da ministra da Casa Civil", disse o líder a jornalistas. "O PMDB quer uma mudança no desenho, participar mais da formulação."
O peemedebista defende que o modelo incremente os canais de conversa com o Congresso, partidos políticos e lideranças e permita uma maior participação dos aliados no governo.
Mais cedo, o líder do governo na Câmara do Deputados, Cândido Vaccarezza (PT-SP), negou que existam "candidatos a ministro".
"Isso é uma decisão da presidenta", afirmou, ao ser questionado se ele estaria cotado para o posto. "Essa situação de você aparecer como cotado acaba sendo uma situação constrangedora... Porque a presidenta pode decidir por uma outra pessoa", disse.
Ele também descartou que haja problemas de articulação "por responsabilidade do Luiz Sérgio", lembrando de projetos de grande interesse do governo que foram aprovados na Casa sem grandes entraves, como o que estabelecia o salário mínimo e o que triplicava o valor pago pelo Brasil ao Paraguai pela energia excedente da hidrelétrica de Itaipu.
Vaccarezza participou de reunião na terça-feira com Calheiros e seguiu para uma conversa com o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). De acordo com o deputado, as reuniões trataram de outros temas, como a mudança do rito de medidas provisórias no Congresso.
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