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24/06/2011 - 10h14

Governo adia validade de emendas para agradar base

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CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA

Na tentativa de aplacar a crise política que atravessa e para agradar aliados, o governo vai prorrogar por mais 90 dias o prazo para o pagamento de despesas não pagas herdadas de anos anteriores, os "restos a pagar".

A validade desses empenhos --a maioria para atender emendas de congressistas-- seria extinta no dia 30.

Sem a prorrogação do decreto para pagamento de restos a pagar de 2007 a 2009, os gastos seriam cancelados.

Além de oficializar a decisão na semana que vem, o representante do governo na Comissão Mista de Orçamento, Gilmar Machado (PT-MG), avisou a aliados que, a partir de julho, o governo liberará recursos para emendas previstas no Orçamento deste ano que estão represadas.

O aceno é uma tentativa de aplainar o terreno para a votação da LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) até o dia 15, quando deputados e senadores entram em recesso.

Como o Planalto sonha em tirar férias de um mês da crise na base aliada --e o Congresso só pode parar após a aprovação da LDO--, o governo teme que congressistas comecem a impor condições em troca de voto.

Distribuição de royalties do pré-sal e regulamentação de MPs também podem ser usados para afagar o Congresso.

 

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