Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
27/06/2011 - 10h04

Há dados que podem pôr em risco segurança do país, diz Peluso

Publicidade

DE SÃO PAULO

Em uma das poucas entrevistas concedidas desde que assumiu a presidência do STF (Supremo Tribunal Federal), o ministro Cezar Peluso, 68, disse que o sigilo de determinados documentos é necessário para preservar a "segurança do Estado", informa reportagem de Felipe Seligman, publicada na Folha desta segunda-feira (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

"É uma questão delicadíssima, que deve ser decidida pelo Legislativo e pelo Executivo. Mas há certos dados sigilosos que podem pôr em risco a segurança do Estado, que tem o direito de preservar sua segurança e não trocá-la pela pretensão da mera divulgação. O problema é que não apenas o povo fica sabendo tudo, mas os inimigos do Poder e do país também. Isto pode botar em risco a segurança."

Ele ainda fez enfática defesa de reuniões fechadas entre os ministros antes das sessões públicas.

"Essa possibilidade de discussões prévias, de trocas de ponto de vistas num ambiente mais informal, sem assistência, sem público, ajudaria muito. Uma coisa é eu estar conversando com você. Outra coisa é eu estar no Pacaembu e todo mundo ver o que estamos conversando. Seriam reuniões preparatórias, que não são incompatíveis com a Constituição."

Ele recebeu a Folha em seu gabinete na última quarta-feira, quando afirmou que a chamada PEC dos Recursos --proposta de emenda constitucional de sua autoria que considera transitadas em julgado ações examinadas em segunda instância-- é uma proposta "de caráter pessoal", e não do Supremo.

Peluso também avaliou que o mensalão é "o processo mais complexo que o STF já teve".

Leia mais na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.

Assine a Folha

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página