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27/06/2011 - 17h44

Jucá diz que possível convocação de Ideli é 'jogo político requentado'

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GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), classificou nesta segunda-feira de "jogo político requentado" a possibilidade de convocação da ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) para explicar no Congresso sua participação no "escândalo dos aloprados".

Apesar do ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) ter marcado depoimento amanhã no Senado, Jucá disse não ver motivos para Ideli seguir o mesmo caminho. Os dois são acusados de envolvimento no escândalo.

"O Mercadante vem para falar sobre o plano de ciência e tecnologia. Se questionado, pode falar [dos aloprados]. Mas a convocação da Ideli é uma tentativa de jogo político requentado. Se houve essa tentativa de convocação, seremos contra", afirmou Jucá.

Em nota divulgada hoje, Ideli disse que é "falaciosa a tentativa" de envolvê-la na elaboração de suposto dossiê contra o então candidato ao governo de São Paulo, José Serra, nas eleições de 2006.

"Não participei de reuniões que tivessem como tema a elaboração de material contra o candidato ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, no ano de 2006. Na condição de líder da bancada do Partido dos Trabalhadores no Senado fui chamada ao gabinete do então líder do governo, Aloizio Mercadante, para uma reunião em setembro do mesmo ano para tratar de um depoimento que seria dado ao Conselho de Ética do Senado."

Segundo a revista "Veja", em setembro de 2006, a então senadora Ideli participou das negociações para a compra de um dossiê falso contra Serra, que disputava e venceu a eleição contra Mercadante. De acordo com a revista, Ideli ficou com a tarefa de divulgar o falso dossiê que mostraria ligações de Serra com empresários envolvidos em fraudes na saúde.

Mercadante vai prestar depoimento sobre o caso amanhã na CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado. Segundo Jucá, o depoimento do ministro estava marcado antes das denúncias voltarem à tona na semana passada. "Ele disse que não tinha porque desmarcar por causa dessa discussão", afirmou o líder.

 

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