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28/06/2011 - 10h41

Comissão ouve Mercadante sobre 'escândalo dos aloprados'

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DE SÃO PAULO

A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado realiza nesta terça-feira audiência com o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.

Oficialmente, o objetivo do encontro é debater o tema "Economia e competitividade: a importância da inovação", mas o ministro vai aproveitar a ocasião para explicar no Congresso sua participação no "escândalo dos aloprados".

Ontem, Mercadante afirmou que a morte do ex-governador Orestes Quércia foi a razão para o caso ter voltado à tona.

O petista negou ter feito uma parceria com o peemedebista durante as eleições de 2006. "Ele nunca foi meu aliado aqui em São Paulo", disse durante almoço com empresários em São Paulo.

Na semana retrasada, reportagem da revista "Veja" mostrou trechos de uma conversa gravada onde o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Afonso Veloso teria afirmado que Mercadante deu "autorização" para a compra de dossiê falso com denúncias sobre José Serra, seu concorrente na disputa pelo governo de São Paulo, em 2006.

Veloso teria dito ainda que o ex-governador paulista Orestes Quércia, morto no ano passado, ajudou com recursos para a compra do dossiê.

Mercadante lembrou que o caso foi arquivado tanto na CPI quanto na Justiça.

O petista ainda destacou que, nas eleições do ano passado, Quércia deu parte de seu tempo no horário eleitoral na televisão à campanha tucana.

Em sua defesa, o ministro citou nota de Veloso negando a declaração à revista.

Em entrevista à Folha, a ex-senadora pelo PT de Mato Grosso Serys Slhessarenko disse que o ex-dirigente do BB admitiu em conversas com ela que integrantes do partido haviam montado dossiês.

De acordo com "Veja", em setembro de 2006, a então senadora Ideli participou das negociações para a compra de um dossiê. Segundo a revista, Ideli ficou com a tarefa de divulgar o falso dossiê.

Mercadante saiu em defesa da colega. "Cinco anos depois, tentar envolver a Ideli porque ela acabou de virar ministra, sem nenhuma base, sem nenhum indício, sem nada que possa levar a esse raciocínio, é inaceitável", disse o ministro, em almoço com empresários em São Paulo.

 

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