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Senadores do PR saem em defesa do ministro dos Transportes
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ANA CAROLINA OLIVEIRA
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
Senadores do PR saíram nesta segunda-feira em defesa da permanência do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, no cargo. Ao chegarem ao ministério para reunião da bancada do Senado com Nascimento, os senadores do partido reafirmaram que o titular da pasta tem apoio da sigla para ficar no governo.
"Há a afirmação de apoio da presidente [Dilma] no ministro. O partido também confia nele", disse o líder do PR no Senado, Magno Malta (ES).
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O senador Blairo Maggi (PR/MT) afirmou que o ministro tem o apoio do partido, mas defende que o caso seja investigado.
"O partido deve se manifestar no sentido de pedir à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e aos órgãos de controle que tomem as previdências devidas e cabíveis", declarou.
Para Malta, o governo deve pedir investigações sobre as denúncias à Procuradoria-Geral da República e ao Tribunal de Contas da União.
"A gente não conhece o coração da pessoa, quem cometeu crime, quem responde por isso. Que não se leve as pessoas para a vala comum. Se existem inocentes, que as pessoas recebam o benefício da dúvida e se defendam", afirmou.
Mais cedo, durante o velório de Itamar Franco, Malta havia dito que, na condição de líder da legenda no Senado, vai emitir uma nota pedindo que a Procuradoria-Geral da República e o Tribunal de Contas da União investiguem as denúncias.
Para o senador Clésio Andrade (PR-MG), não há "nada que possa desabonar" a conduta de Nascimento na pasta. "A questão é investigar", disse.
EXONERAÇÃO
Sobre o afastamento do diretor do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte), Luis Antônio Pagot, Maggi defendeu o seu afastamento temporário do cargo --apesar de ter indicado o afilhado político para o comando do órgão.
"A minha sugestão é que ele tire umas férias, peça uma licença e aguarde as investigações", afirmou Maggi.
Em conversa com Maggi, Pagot disse que prefere pedir exoneração do cargo a ser afastado em definitivo pela presidente de suas funções. Na conversa, Pagot negou ao senador qualquer envolvimento nas denúncias de pagamento de propina e superfaturamento de obras no Ministério dos Transportes e órgãos ligados à pasta.
"Ele nega que tenha envolvimento. O Pagot diz que não deve, não teme e se for pra ser afastado, ele prefere ser dispensado. Vai pedir a exoneração dele e vai sair do cargo", disse.
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