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Trabalhador rural é assassinado em Pernambuco
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FÁBIO GUIBU
DE RECIFE
Um trabalhador rural foi assassinado no último sábado (2) no acampamento onde vivia com a família numa fazenda em Sertânia (a 311 km de Recife, PE).
José Luiz da Silva foi morto a tiros, em frente a sua casa, por dois homens não identificados que estavam em uma moto.
Mais um camponês é assassinado no Pará, diz Pastoral
Segundo a CPT (Comissão Pastoral da Terra), o crime pode estar ligado a questões ambientais, já que a vítima combatia o desmatamento e a caça predatória na fazenda Cachoeira, que pertence ao governo do Estado e é administrada pelo IPA (Instituto de Pesquisa Agropecuária).
Para a entidade, a vítima teria sido ameaçada de morte no dia 14 de junho e, para se proteger, saiu do acampamento. Duas semanas depois, entretanto, retornou ao local.
A fazenda possui cerca de 700 hectares e é utilizada para pesquisas com ovinos, caprinos e pastagens. Em parte da área, vivem 13 famílias sem-terra que invadiram a propriedade há cerca de dez anos. O grupo reivindica a posse da terra.
O gerente da fazenda, Orlando Bezerra, disse que desconhece a causa do crime. Ele afirmou que mantém "pouco contato" com os lavradores e declarou que, no dia em que Silva foi morto, estava viajando.
Para o delegado da Polícia Civil de Sertânia, Leonardo Gama, as investigações preliminares não apontam para um conflito agrário. "Não descartamos nenhuma hipótese, mas os primeiros depoimentos não indicam isso", afirmou o policial.
Segundo ele, familiares da vítima ouvidos nesta segunda-feira (4) disseram que Silva se sentiu ameaçado após um "desentendimento" com pessoas não identificadas, envolvendo uma cerca quebrada na sua casa.
Ainda de acordo com o delegado, o agricultor era uma "pessoa simples", sem inimigos aparentes. "Vamos investigar todas as hipóteses, mas talvez tenha ocorrido uma briga entre lavradores da região", afirmou.
MORTES NA REGIÃO NORTE
No final de maio, foram assassinados a tiros no Pará os ambientalistas José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo. Eles viviam em um assentamento agroextrativista em Nova Ipixuna, no sudeste do Estado.
Os dois faziam denúncias a órgãos públicos contra a extração ilegal de madeira e a grilagem de terras na região. A polícia ainda investiga o caso e ninguém foi preso até o momento.
Depois do casal, outras quatro pessoas foram mortas na zona rural da região Norte, três delas no Pará e uma em Rondônia. Para a polícia, não há indícios de relação com conflitos agrários.
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