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20/07/2011 - 09h52

Skaf tenta se firmar como opção do PMDB para 2012

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DE SÃO PAULO

Mesmo sabendo que o deputado Gabriel Chalita é o escolhido da cúpula do PMDB para disputar a Prefeitura de São Paulo em 2012, o presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Paulo Skaf, tenta se firmar como opção ao partido em caso de mudança de rota, informa o "Painel", editado interimente por Ranier Bragon, na edição desta quarta-feira da Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha).

Skaf tem intensificado sua agenda pré-eleitoral desde a filiação.

O vice-presidente da República, Michel Temer, presidente licenciado do PMDB, considera a eleição paulistana de 2012 a ressurreição do PMDB no Estado e sua redenção, após quase duas décadas assistindo a legenda esmorecer sob o comando absoluto do ex-governador falecido e desafeto Orestes Quércia.

Para Temer, Chalita possui uma blindagem natural contra ataques de petistas e tucanos, o que abre caminho para fugir da federalização e da estadualização da disputa que marcou as últimas eleições na cidade.

O motivo é que Chalita foi secretário da Juventude e depois da Educação do governador Geraldo Alckmin (PSDB), entre 2001 e 2006, com o qual mantém relações pessoais. No entanto, após desentendimentos com o ex-governador José Serra (PSDB), migrou para o PSB e em seguida para o PMDB, onde se aproximou do governo federal. Assim, atacá-lo poderia significar criticar o governador paulista.

Os petistas também não se sentiriam confortáveis, pois Chalita se aproximou da presidente Dilma Rousseff já durante a campanha em um momento crucial, quando a campanha adversária passou a questionar seu posicionamento em relação ao aborto. Muito ligado à Igreja Católica, Chalita atuou para diminuir a temperatura entre os religiosos. Além disso, sendo candidato do partido do vice-presidente, uma crítica a ele poderia ser interpretada como ataque ao PMDB, o principal aliado em nível federal. Nesse sentido, a campanha deveria ser focada basicamente em temas municipais, "bairro a bairro".

Leia a coluna completa na Folha desta quarta-feira, que já está nas bancas.

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