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Leia trecho da entrevista de Jobim à 'Piauí'
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DE SÃO PAULO
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, gerou nova polêmica ao criticar, em entrevista à revista "Piauí", suas colegas de governo.
Segundo ele, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) é "muito fraquinha" e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) "nem sequer conhece Brasília".
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Jobim diz que suas declarações foram tiradas do contexto
Em entrevista na tarde desta quinta-feira para explicar as críticas, Jobim disse que suas declarações foram tiradas do contexto.
Leia abaixo trecho da reportagem da revista:
"Ao fim da cerimônia, à uma da tarde, Jobim foi para o gabinete do senador Fernando Collor, onde ficou por mais de uma hora conversando sobre a questão da liberação dos documentos sigilosos, projeto do qual o ex-presidente discorda. No amplo gabinete de Collor, enquanto o chefe falava com o senador de Alagoas, seus assessores recordavam episódios do tempo de caserna. Seu assessor parlamentar, o coronel Gonçalves, explicava porque, no meio militar, é mais difícil haver corrupção. "O cara que rouba é desprezado pelos outros", sustentou. E contou o seguinte caso da sua época de cavalaria.
(....)
Jobim deixou a sala de Collor e foi para o Ministério, onde almoçou rapidamente. Enquanto comia uma salada, comentou a discussão da liberação de documentos sigilosos do Estado. "É muita trapalhada, a Ideli é muito fraquinha e Gleisi nem sequer conhece Brasília", falou, referindo-se à ministra das Relações Institucionais e à da Casa Civil.
Disse que o Collor não criaria empecilhos, mas que estava chateado porque, enquanto ele discutia o projeto, foi atropelado por um pedido de urgência na votação, feito pelo senador Romero Jucá, da base governista. "Ele se sentiu desrespeitado, não havia razão para o pedido de urgência", afirmou Jobim. Na conversa, Collor lhe contou que faria um discurso contra o projeto e Jobim lhe pediu que não o fizesse, no que foi atendido. "Eu disse a ele que havia muito espaço para negociação e que, se ele fizesse o discurso atacando o governo, estreitaria essa possibilidade." Perguntado sobre por que havia tantas idas e vindas no governo na relação com o Congresso, Jobim não teve dúvidas: "Falta um Genoíno para ir lá negociar."
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