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05/08/2011 - 17h54

'Se Jobim quiser vir, o partido é dele', diz presidente do PSDB

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ANDRÉ GOMES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM JOÃO PESSOA

O presidente do PSDB, deputado federal Sérgio Guerra (PE), disse nesta sexta-feira (5), em João Pessoa, que o ex-ministro Nelson Jobim (PMDB) nem precisa de convite para se filiar ao PSDB e que, se ele quiser, "o partido é dele".

Guerra disse que Jobim tem muitos amigos no PSDB, e citou como exemplo o ex-governador de São Paulo José Serra e o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em entrevista ao programa "Poder e Política - Entrevista", conduzido pelo jornalista Fernando Rodrigues no estúdio do Grupo Folha em Brasília, Jobim declarou há duas semanas ter votado em Serra nas eleições de 2010.

"Não precisamos convidar Jobim. Se ele quiser vir, o partido é dele, mas não sei se ele quer ou qual é o projeto dele", disse Guerra. Para o presidente do PSDB, Jobim "não podia estar neste governo". "Tinha mesmo que sair."

Jobim foi demitido do governo ontem pela presidente Dilma Rousseff.

O presidente do PSDB disse também que o ministério de Dilma está "caindo aos pedaços", seis meses após iniciado seu governo.

"Minha impressão é que ela não nomeou o ministério porque não é possível errar tanto em tão pouco tempo. Seis meses e os ministérios caindo aos pedaços", disse.

Guerra esteve hoje em João Pessoa (PB) para participar do aniversário do senador Cícero Lucena (PSDB-PB).

CPI

Sobre a possibilidade de instalação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar supostas irregularidades no Ministério dos Transportes, Guerra disse que ainda acredita que ela possa ser criada.

"Eles [deputados da base governista] não aprovam nada, nem quebra de sigilo bancário. Não deixam fazer nada", disse. "Tenho a impressão de que essa CPI virá amanhã ou depois de amanhã porque a maioria está se diluindo, está se desfazendo."

O requerimento para criação da CPI dos Transportes chegou a reunir as 27 assinaturas necessárias nesta semana, mas dois senadores governistas retiraram o apoio. O documento foi devolvido pela Mesa do Senado.

 

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