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08/08/2011 - 19h19

Lula diz que países ricos deveriam pensar menos em salvar bancos

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FÁBIO GUIBU
EM OLINDA (PE)

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, em Recife (PE), que os países ricos deveriam pensar menos em salvar os bancos e estimular mais o consumo interno como solução para a crise econômica mundial.

"É importante que o consumo seja reativado nesses países, porque até agora eu só tenho visto discutirem como salvar os bancos. E do consumo, que é o que vai girar a economia, está se falando muito pouco", afirmou.

O ex-presidente, que participou da abertura da 31ª Convenção da Abav (Associação Brasileira dos Atacadistas e Distribuidores), disse que é um homem que não tem medo de crise e afirmou que, mesmo fora do governo, ajudará o país "naquilo que for necessário".

"Eu acho que o Brasil vai continuar com seu mercado interno sendo uma das razões pelas quais a economia vai continuar crescendo", afirmou. "O Brasil, com a construção de novas parcerias, sobretudo na América do Sul, na África, no Oriente Médio e com a China, vai continuar crescendo", declarou.

Questionado sobre o discurso da oposição, de que a crise política que provocou a demissão de três ministros no governo seria uma herança do seu governo, Lula foi irônico: "Eu acho que a oposição precisa passar por um processo de terapia para poder se encontrar consigo mesma", respondeu.

Em seu discurso na abertura do evento, o ex-presidente lembrou os feitos da sua administração, comparou números de seu governo com os anteriores e responsabilizou o Congresso pela não votação da reforma tributária.

Ele disse que enviou dois projetos ao Legislativo e que até hoje não foram votados. "Tem algum inimigo oculto dentro do Congresso", afirmou.

 

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