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10/08/2011 - 20h48

Eleitores gaúchos vão às urnas para definir gastos do Estado

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FELIPE BÄCHTOLD
DE PORTO ALEGRE

Construção de hospitais ou de delegacias? Mais programas de saneamento básico ou de cursos de qualificação profissional?

Eleitores do Rio Grande do Sul foram às urnas nesta quarta-feira decidir em que o governo do Estado deve aplicar mais dinheiro no próximo ano. A consulta ocorreu em todos os 497 municípios gaúchos e foi feita também pela internet.

Foram espalhadas 12 mil urnas convencionais, com cédulas de papel. As cidades gaúchas estão divididas em 28 regiões. Para cada uma delas foram elencados até 20 temas prioritários. O eleitor vota nos quatro que considera mais urgentes.

Na cédula para os moradores da fronteira com a Argentina, por exemplo, há opções como gastar R$ 300 mil em um programa para fomento de microempresas, R$ 600 mil com equipamentos hospitalares ou R$ 200 mil na reforma de um prédio usado pela polícia.

Segundo o governo de Tarso Genro (PT), debates foram organizados em cada uma das regiões desde o começo do ano para definir os 20 temas "candidatos".

A diversidade de temas inclui desde programas de apoio a índios a planos de economia solidária e de combate ao crack.

A votação termina hoje. Segundo o governo, ao menos 105 mil pessoas já tinham votado pela internet até o fim da tarde.

Os eleitores vão definir o destino de R$ 165 milhões do caixa do Estado. Neste ano, o total de despesas do Orçamento do Rio Grande do Sul soma R$ 35 bilhões.

Os programas de orçamento participativo são bandeira das administrações petistas desde os anos 80, quando o partido assumiu a Prefeitura de Porto Alegre.

No Rio Grande do Sul, o governo do petista Olívio Dutra (1999-2002) passou a promover debates sobre as despesas prioritárias do Estado.

As consultas populares sobre assuntos mais urgentes foram feitas também durante os governos do PMDB e da tucana Yeda Crusius.

 

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